1.1 A Orientação Educacional
e o Papel do Orientador Educacional na Interação Escola e Família.
A maioria dos ambientes escolares precisa de
um conciliador, de uma pessoa que compreenda os anseios de todos os personagens
envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem dos alunos, esta pessoa é o
Orientador educacional (OE). O tema desta pesquisa Orientação
Educacional: relacionamento família e escola. Busca atingir o objetivo de Compreender
a importância do papel do Orientador Educacional na interação escola, família.
É necessário perceber a importância do papel
do Orientador Educacional na interação escola e família; Conduziu-se o trabalho
a fim de Identificar as estratégias utilizadas pelo O. E. no ato de formar este
relacionamento. Vai descrever o papel
profissional e relatar sua participação na construção do relacionamento da
família na escola.
No desenvolvimento
deste trabalho foi encontrado muitas características e atitudes que o
Orientador educacional deve ter, para exercer sua função. “[...] o envolvimento
do orientador com vários campos do saber e desviando o olhar do aluno problema
para a análise e a reflexão sobre o ambiente social. Para que assuma o papel de
mediador” (FERREIRA, 2013,p.31). Desta forma ele vai ajudar a melhorar a
educação dos alunos e auxiliar o professor no ato de ensinar. Houve vários
momentos de leitura de vários autores e estudiosos, que faziam com que a
pesquisadora questionasse: Se realmente os profissionais da escola compreendem
a importância do orientador que está ali presente. Avaliações, observações e as experiências vivenciais foram fatores
para que se conseguisse concluir o trabalho com veracidade.
A pesquisa primeiramente foi bibliográfica,
para coletar material sobre o tema, e para que se pudesse escrever com
conhecimento e embasamento teórico de teóricos e estudantes como a própria
aluna. Houve conversas informais com profissionais da escola, não somente
professores, pois o O.E. não trabalha somente com eles e sim com todos os
participantes que puderam dedicar um pouco de seu tempo a pesquisadora. Busca-se
o melhor para o ensino, que este trabalho possa apresentar e despertar nos
leitores mais do que conhecimento, mas também um novo comportamento diante do
O.E. Apresentou uma redação objetiva, impessoal, clara e concisa. Algumas vezes
foi até difícil escolher quem citar ou
não ser prolixa, devido ao fato de existir uma quantidade de material
midiático impresso e virtual, como escreve Severino (2002, p.133):
A internet, rede mundial de
computadores, tornou-se uma indispensável fonte de pesquisa para os diversos
campos de conhecimento. Isso porque
representa hoje um extraordinário acervo de
dados que está colocado à disposição de todos os interessados, e que pode ser
acessado com extrema
facilidade por todos
eles, graças a sofisticação dos atuais recursos infor-macionais e
comunicacionais acessíveis no mundo inteiro.
Espera-se que a análise realizada possa por
meio dos objetivos atingidos, fazer com que se consiga perceber a importância
do Orientador Educacional na construção e harmonização do relacionamento entre
a escola e a família.
1.2 Questão Problema:
Qual
a importância do Orientador Educacional na Interação, no relacionamento entre a
família e a escola dos alunos?
1.3 Justificativa:
A
escolha da presente pesquisa sobre o tema a relação entre Orientador
Educacional, escola e família é interessante por ser um assunto que trata de um
profissional que ocupa uma posição especial dentro do processo educativo.
O
Orientador Educacional é um agente importantíssimo neste contexto. Na escola,
participa da equipe gestora ajudando na organização e realização de propostas
pedagógicas, em parceria com os professores o Orientador ajuda a compreender o
comportamento dos estudantes para agir de maneira adequada em relação a eles,
atua também como uma ponte entre escola e comunidade, entendendo sua realidade,
ouvindo o que ela tem a dizer e abrindo um diálogo entre suas expectativas e o
planejamento escolar. Em relação aos alunos, o Orientador Educacional acompanha
de uma forma especial, compreende o desenvolvimento cognitivo do aluno, sua
afetividade, emoções, sentimentos, valores.
A
partir das considerações acima, esse trabalho tem como objetivo apresentar a
importância do papel do Orientador Educacional no âmbito escolar, pois muitas
vezes a sociedade não tem conhecimento da sua função dentro da escola, nem mesmo
a importância que esse profissional tem para o desenvolvimento do aluno no
processo educativo.
1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo Geral:
Compreender
o papel do Orientador Educacional na interação escola, família.
1.4.2 Objetivos específicos:
Conceituar
e caracterizar a Orientação Educacional;
Identificar o papel do
Orientador Educacional na interação escola, família;
Identificar as estratégias
utilizadas pelo Orientador Educacional na construção da relação escola,
família;
Descrever o papel do
Orientador Educacional na relação escola, família
.
CAPÍTULO II: REFERENCIAL
TEÓRICO
2. A Orientação Educacional
A orientação educacional não é dizer ao
professor o que fazer, ditar ou comandar professores nas escolas. A orientação
é um serviço prestado a comunidade escolar, agregando escola e família na busca
da aprendizagem e formação integral do educando. O serviço de orientação é
necessário na orientação de estratégias educativas para alunos que precisam de
um atendimento especial. O Decreto nº 72.846 de 1973 assegura sua
profissão em todos os âmbitos:
Art.
5º A Profissão de Orientador Educacional, observadas as condições previstas
neste regulamento, se exerce na órbita pública ou privada, por meio de
planejamento, coordenação, supervisão, execução, aconselhamento e
acompanhamento relativos às atividades de orientação educacional, bem como por
meio de estudos, pesquisas, análises, pareceres compreendidos no seu campo
profissional. (BRASIL,1973, s.n)
Muitos
orientadores compreendem que o seu trabalho não é só em sala reservada, mas na
escola como um todo. Nos ambientes escolares está buscando realizar
observações, acompanhar crianças que estão nas dependências da escola, como por
exemplo no horário do intervalo “recreio”, nos passeios, entre outros momentos
em que os alunos e docentes estão presentes, realizando a construção cognitiva,
intelectual e social.
Quando um orientador chega em uma escola ele
irá implantar o Serviço de Orientação ao Estudante (SOE) que faz uma sondagem
da demanda de alunos que precisam deste serviço. Investigara quais são os
interesses, habilidades que os alunos possuem.
Como é um serviço prestado também a comunidade escolar irá pesquisar e
coletar dados para caracterizar as necessidades básicas da comunidade em torno
da escola. Todas as atividades do orientador são em prol da formação da
cidadania ética e moral dos alunos, de acordo com Abelin & Siqueira (1989,
p. 14):
A orientação
educacional embasada nos princípios norteadores da vida humana é instrumento de
dinamização do currículo da escola
através de atividades sistematizadas, de tal maneira que dá condições
para formar homens realizados e capazes de atuar positivamente no mundo do
amanhã.
Abelin & Siqueira (1989) colocam o
orientador como um instrumento articulador e comunicativo, inserido e vivente
da escola em que atua. É o observador do currículo escolar e de sua
aplicabilidade pedagógica no intuito de prepara os alunos para um futuro com
homens de bens que são eles, descreve o orientador como um estudioso e
modificador do contexto de vida da criança ou adolescente por meio da educação
que recebe na escola.
Schimidt (1942) escreve em seu livro que o
termo orientação educacional tinha a denominação de orientação para os estudos.
No Brasil esse nome tinha uma concepção inicial de orientação com caráter
psicológico, terapêutico e corretivo. Contudo no ambiente escolar era uma
orientação de cunho pedagógico ou psicológico. (GRINSPUN, 2006)
A Lei 5.564, de 21/12/68 legisla sobre a função de
orientação educacional declarando como tem que ser onde e em que situação
acontece como foi escrita em que situação acontece, como foi escrita em 1968 o
ensino infantil dito é o ensino
fundamental atualmente, como escreve Pascoal, Honorato, Albuquerque (2008)
sobre o primeiro artigo da referida lei:
Art. 1º A Orientação
Educacional se destina a assistir ao educando, individualmente ou em grupo, no
âmbito das escolas e sistemas escolares de nível médio e primário, visando o
desenvolvimento integral e harmonioso de sua personalidade, ordenando e
integrando os elementos que exercem influência em sua formação e preparando-o
para o exercício das opções básicas (PASCOAL, HONORATO, ALBUQUERQUE, 2008, p.
104)
Os autores descrevem a postura de muitos
orientadores atualmente, que buscam ser harmoniosos no trato com os alunos,
professores, administrativos e família. Porventura muitos orientadores parecem
estar sempre felizes, sorrindo dentro de um contexto que a seriedade grita para
ser usada, alguns pintam um mundo cor de rosa (utópico) que os pais acham que
perderam tempo indo a reunião com eles. Deste modo Loffredi (1986, p.47)
conceitua:
[...] eu diria que a Orientação Educacional
seria uma atividade, tal como a didática, que faz parte do programa escolar,
programa esse que se preocupa com os conteúdos que são realmente significativos
para o aluno. Significativos e valiosos; seriam conteúdos que dariam ao aluno s
possibilidade de negociação, para não dizer de reivindicação; seriam conteúdos
que dariam ao aluno a possibilidade de negociação, para não dizer de
reivindicar; seriam os instrumentos de luta pelos seus direitos de justiça;
[...] o orientador educacional pode ter muita preparação técnica e uma consciência
angelicamente ingênua, pois então não vale nada na escola. (LOFFREDI, 1986 In.
NEVES, 1986. P.47).
Salienta-se que para Loffredi (1986) a
orientação deve se preocupar mais no que é significativo e necessário que é como
o aluno aprende. Todavia que cada aluno na escola compreenda os conteúdos
ensinados desenvolvendo conceitos: ético, morais e políticos conscientes de
seus direitos sabendo reivindicar, a lutar pelo que acha ser certo. É possível
que em alguns casos os orientadores participem ativamente nas reuniões de
planejamento e em outros assumam uma postura mais distante dando mais liberdade
aos educadores no ensinar.
Para outros estudiosos e autores, como Henri
Chabassus a orientação se enquadra melhor a um aconselhamento profissional com
o aluno, para ele o orientador ira “Lidar com as personalidades, buscar
empregos para os orientandos, previne evasões escolares, melhora o rendimento,
pacifica pais, aconselha sobre cursos e profissões, enfim, mistura todas essas
tarefas.”(LOFFREDI Apud. NEVES, 1986. p.61)
é uma visão de orientação onde somente adolescentes possuem a presença
do orientador. O que não é verdade na década que nos encontramos, pois toda
escola deve ter um orientador presente.
Segundo Talaveira (2004, p.5) a orientação
educacional é mais um serviço de auxilio a escolha de cursos, como conceitua o
autor:
Orientação
Educacional: auxiliar pessoas a selecionar cursos, elaborar planos
educacionais, superar dificuldades de aprendizagem, e se preparar para cursos
pós-secundários (universitários ou tecnológicos) ou inserção no mercado de
trabalho. A orientação é frequentemente realizada em grandes grupos, em
contraste com o aconselhamento que é mais frequentemente realizado individualmente
ou com pequenos grupos.
Talaveira (2004) tem uma visão da orientação
como conselheira para alunos do ensino médio. Pois alguns ainda se sentem
confusos na escolha da profissão, de como vão entrar no mercado competitivo de
trabalho. O profissional de educação que atua como orientador deve ter em mente
por meio de pesquisas e estudos já realizados as competências exigidas básicas
do mercado de trabalho.
2.2
A Caracterização da Orientação Educacional no Ambiente Escolar
A
orientação educacional compreende algumas funções e atribuições que
caracterizam e diferenciam o O.E. do professor e pedagogo presente nas
escolas. Existem papeis que estão
relacionados à função de orientador, como ser critico-criativo, onde o O.E.
realiza um critica a uma situação afim de propor que o aluno ou turma repense
seus conceitos e valores éticos.
Ele
realizar o feedback, onde interpreta o que acontece dentro da escola para a
turma e dentro da sala para cada individuo da mesma. Tem a característica sócio
terapeuta que trabalha interpretando como as pessoas da turma veem o grupo como
um todo e de como as situações problemáticas ou não interferem na convivência e
socialização do grupo.
A postura de mediador vai auxiliando e
conduzindo os grupos a uma conversação para resolução de conflitos, tem a
postura de interlocutor neutro e pacifico.
Além disso há a característica de
facilitador do desenvolvimento conduz a conversa, realiza dinâmicas para que
possa haver troca de opiniões e se chegue a uma solução. E por último o
orientador com o papel de avaliador que elabora uma lista de habilidades que
precisam ser desenvolvidas para que o grupo prospere. (LOFFREDI, 1986. In.
NEVES,1986, p.56).
A
orientação educacional deve perceber o aluno como membro de sua turma, pois a
partir do momento que ele ingressa na mesma, ele passa a “sofrer influencia do
outro sobre sua formação e a vida em grupo é um dos enfoques prioritários que
ele passa a ter” (FOLDEBER, 1984, p. 31) a criança ou adolescente amadurece aprendendo
a conviver com o outro, e imprescindível que o O.E. proporcione a todos um
clima positivo na instituição escolar para que a aprendizagem acontece.
“O papel do orientador educacional como um dos
agentes transformadores da realidade educacional, que deverá atuar sobre os
problemas emergentes desta realidade.” (KAWASHITA, 1986, Apud. NEVES, 1986,
p.62) Outro ponto importante é a
observação o olhar que o orientador deve ter, olhar no todo e em cada um do
grupo afim de perceber as reais necessidades dos alunos para que no momento de
conflitos ele possa agir e até antever o problema agindo assim com um caráter
preventivo.
Para
atender a demanda curricular o orientador deve aproveitar a liberdade de
organização pedagógica e administrativa como escreve Abelin & Siqueira
(1989, p.33):
[...] é evidente a necessidade da
presença do SOE juntamente com os professores para sondar, acompanhar e
orientar os desejos e necessidades dos alunos, pais e comunidade, prevendo a
colocação adequada de novas modalidades de experiências no currículo escolar
que venham possibilitar a realização pessoal do educando e atender ao mercado
de trabalho local e regional.
O
O.E. deve buscar constantemente se atualizar, visto que é função dele colaborar
ativamente na construção do currículo,
para que este atenda as exigências do ensino didático, pedagógico e social.
Acompanhando de perto os alunos nas suas escolhas, com a iniciação do autoconhecimento
e de ajustamento pessoal. É bom que conheça os programas sociais e de
assistência ao educando e família que estão em situação de risco, evasão
escolar, bolsas de estudo, doenças, situação psicológica dos responsáveis, são
aspectos que devem ser cuidados com atenção e prontidão, respeitando a idade e
o nível socioeconômico de cada indivíduo. (ABELIN & SIQUEIRA, 1989, p.32).
O
orientador tem uma característica muito marcante a de aconselhamento, que são
planos realizados em cooperação com a comunidades escolar e a família
individual de cada aluno, nestes planos devem estar incluídos:
“[...] ao aluno - suas experiências,
afazeres, atividades extra escolares, sua saúde, situação econômica, suas
habilidades, aptidões, interesses e planos para o futuro; a família – o que deseja para o futuro do filho?; o
professor – sua opinião quanto a capacidade do aluno; o médico, o psicólogo –
diagnostico de saúde física e mental do aluno; o assistente social – as condições
ambientais e socioeconômicas da família;
a comunidade – os planos e metas do país, as ofertas do mercado de trabalho, os
tipos de mão de obra necessários a comunidade” (ABELIN & SIQUEIRA, 1989,
p.43)
O aconselhamento as vezes tem caráter
terapêutico, contudo ocorre mais quando o orientador faz a intervenção com
caráter psicológico o que não é sua função.
Ele deve é “Sistematizar o processo de
acompanhamento dos alunos, encaminhando a outros especialistas aqueles que
exigirem assistência especial”. (BRASIL, 1973, p.2). o O.E. vai auxiliar a
todos na busca do se conhecer, se ajudar, a pensar com uma capacidade produtiva
e visão do futuro. Ensinando a arte do pensar bem, refletir sore seus ator e
responsabilizar –se diante da sociedade em que vive, por meio de um currículo
com veracidade e que atenda as reais necessidades dos alunos, colocando cada problema e
personagem do contexto escolar no seu devido lugar.
2.3 Função e o Papel da Escola
A função da escola é muito discutida, por
incrível que pareça, muitos dizem: - A função da escola é educar, ensinar
matemática, português. Mas qual será o real papel da escola? Bueno (2011, p. 5) diz que: “a função de formação dos sujeitos, o que a transformou em
espaço social privilegiado de convivência e em ponto de referência fundamental
para a constituição das identidades de seus alunos.” coloca a escola como um
lugar de cultura, de cidadania, de socialização, onde se conhece as regras da
sociedade.
Hoje em dia é obrigatório que as escolas elaborem um Projeto
Politico Pedagógico (PPP) e nele vai ser estabelecido as estratégias
administrativas e pedagógicas que a escola deve realizar dentro da comunidade e
com os profissionais que compõem a estrutura escolar. Ele
funciona como um “definidor das relações da escola com a comunidade a quem vai
atender, explicita o que se vai fazer, porque se vai fazer, para que se vai
fazer, para quem se vai fazer e como se vai fazer”.(ARANHA, 2004, p.10) para
elabora-lo é necessário muita reflexão, participação de todos que compõem a
comunidade escolar, que compreende: docentes, discentes, orientadores,
administrativos, direção, coordenação, supervisão, pais e responsáveis, entre
outros.
O
Orientador educacional dentro da escola é um articulador verbal de todos os
personagens envolvidos no processo educativo dos alunos, buscando construir um
ser humano mais sensível às dificuldades alheias, agindo com justiça. Ele vai
preparar os profissionais de educação que trabalham com os alunos a pensar em
como esta a vida desta criança, das relações de contradição, ou de conflitos em
que vivem lá fora e que reflete dentro da escola.
Deve-se reconhecer o papel social da escola
diante do desenvolvimento de processos educativos, sistematização e
socialização da cultura das gerações anteriores, transcrevendo uma nova
realidade, refletindo sobre os erros do passado para a construção de um novo
presente. De acordo com Read (2001), a
educação das escolas busca harmonizar o grupo social em que a escola esta
inserido com seus membros:
Pressupõe-se, portanto, que o objetivo
geral da educação seja propiciar o crescimento do que é individual em cada ser
humano, ao mesmo tempo em que harmoniza a individualidade assim desenvolvida
com a unidade orgânica do grupo social ao qual o indivíduo pertence. Desta
forma, percebe-se que a educação informal de uma pessoa será definida pelo
ambiente em que ela vive, ou seja, trata-se de uma herança cultural. (READ,
2001, p.9. Apud. BIEDSDORF, 2011, p.2).
A criança vai ser conduzida
pela escola a conviver em todos os grupos sociais respeitando as normas, leis,
todas as estruturas sociais básicas da formação humana. A escola é uma criação
do homem que forma sujeitos históricos, capazes de construir seu conhecimento.
Outra
parte importante da escola é a direção que compõe o corpo administrativo,
responsáveis por gerir a escola e por todas as diretrizes educacionais serem
cumpridas. É constituído por: diretor, diretor adjunto, supervisor
administrativo, supervisor pedagógico, orientador educacional, pedagoga,
secretários. Segundo Aranha (2004) tem a seguinte função:
A direção de uma escola precisa ser
dinâmica, comprometida e motivadora para a participação de todos os atores
sociais. Ela necessita saber delegar poderes e estimular a autonomia,
valorizando a atuação e a produção de cada um. Ela precisa ser uma figura
presente, ponto de referência da personalidade e missão da escola. Precisa,
também, ser respeitosa nas relações interpessoais, inclusive
nas ocasiões em que tem que promover
ajustes no percurso de cada agente.
A direção tem a função administrativa, mas
também pedagógica na intenção de construir uma escola que todos almejam,
problematizando, articulando os diversos segmentos que a compõe. Ela realiza
uma busca de uma gestão democrática visando os processos políticos pedagógicos
na construção de uma Instituição escolar bem estruturada e participativa.
2.4 Breve
Histórico da Orientação Educacional e a Legislação.
A orientação educacional é uma atividade que
já existe há muito tempo desde que a humanidade aprendeu a viver em sociedade,
mas não somente em sociedades letradas mas sim diante de uma percepção mais
primitiva como em aldeias, onde a educação é ensinar as regras sociais,
culturais e morais daquele povo.
Para a regulamentação da profissão de
orientador educacional as leis foram ao longo dos anos sendo alteradas começou com
a Lei nº 5564 de 1968, depois foi regulamentada pelo Decreto nº 72846 de 1973
que regulamentaram as atribuições do O.E. em seu artigo 8º, transcritas por Giacaglia & Penteado
(1997):
f) Sistematizar o processo de intercâmbio das informações necessárias ao
conhecimento global do educando.
g) Sistematizar o processo de acompanhamento dos alunos, encaminhando a
outros especialistas aqueles que exigirem assistência especial.
h) Coordenar o acompanhamento pós-escolar.
i) Ministrar disciplinas de Teoria e Prática da Orientação Educacional,
satisfeitas as exigências da legislação específica do ensino.
j) Supervisionar estágios na área da Orientação Educacional.
l) Emitir pareceres sobre matéria concernente à Orientação Educacional.
(GIACAGLIA
& PENTEADO, 1997, p.4)
Uma das ações desenvolvidas pelo orientador
será a de articular uma transformação
dos docentes trazendo para as reuniões
pedagógicas à participação direta e comprometida de alguns profissionais da
educação, como psicopedagogos, mestres, psicólogos, fonoaudiólogos, todos que
possam auxiliar o trabalho dos educadores.
Todavia quando se pensa em sociedades
organizadas compreende o inicio da profissão por volta de 1930 nos Estado
Unidos da América (USA), a meu ver por causa da industrialização, onde educar
jovens para o trabalho se fazia necessário esse foi o momento para se conduzir
por meio do aconselhamento os jovens não ricos a trabalharem e não estudarem.
No Brasil ocorreu uma década depois em 1940, o orientador era um conselheiro
dos adolescentes auxiliando-os a optar por uma profissão. “a primeira menção a
cargos de orientador nas escolas estaduais se deu pelo Decreto n. 17.698, de
1947, referente às Escolas Técnicas e Industriais”. (HONORATO, PASCOAL,
ALBUQUERQUE, 2008, p.3) Essa função era ocupada por técnicos de educação, pois
não havia cursos específicos de orientação educacional. “As Leis Orgânicas do Ensino referentes ao
período de 1942 a 1946 fazem alusão à Orientação Educacional.” (HONORATO,
PASCOAL, ALBUQUERQUE, 2008, p.3)
A partir
de 1958 a sociedade Paulista já contava com 5 faculdades que “ministravam o
curso superior de orientação educacional, tendo sido, o primeiro deles, o curso
criado pela PUC-Campinas, em 1945”. (HONORATO, PASCOAL, ALBUQUERQUE, 2008,
p.3-4) Diante da especificidade do ensino o Ministério da Educação e Cultura
regularizou em caráter provisório a função e o exercício e registro dos
Orientadores educacionais com a “Portaria n. 105, de março de 1958, tendo ela
permanecido provisória até 1961, quando a LDB 4.024 veio regulamentar a
formação do Orientador Educacional.” (HONORATO, PASCOAL, ALBUQUERQUE, 2008,
p.3-4)
De acordo com Grinspun (1994) a orientação
educacional sempre esteve vinculada a educação como um pedaço menor agregado,
desenvolvendo seu trabalho baseado nas tendências pedagógicas vigentes da época
e do local. Entretanto viu o papel do orientador como conselheiro a
inicialmente com objetivos psicológicos sendo claro e legitimo na
execução. Porventura do inicio da década
de 70 houve uma mudança de enfoque que passou a ter um foco sociológico na
educação, que foi consumado com a “obrigatoriedade da orientação educacional,
nas escolas de 1º e 2º graus, conforme determina o art. 10 da Lei nº 5692/71,
sem a legitimidade de seus objetivos e propósitos por parte dos educadores
[...] (GRINSPUN, 1994, p.12)
Com a Lei nº 5.564 de 1968 que prevê o
exercício da profissão de orientador educacional. Entretanto a Lei que agilizou a “ruptura da posição tradicional do
orientador foi, sem duvida a Lei 5.692”(LOFFREDI,
1986, in NEVES, 1986, p.46) de 1971 que previa a universalização do trabalho do
orientador em seu artigo 10 “Será instituída
obrigatoriamente a Orientação Educacional, incluindo aconselhamento vocacional,
em cooperação com os professores, a família e a comunidade (BRASIL, 1971,
s.n.). salienta-se a fala de
Loffredi(1986) onde escreve que por ser obrigatória um orientador tinha que
trabalhar em várias escolas com um modelo de orientação que tornava o trabalho
sem condições de ser realizado, além disso ainda tinha que em cada escola
realizar “a sondagem de aptidão, a preparação para o trabalho eram metas a
serem atingidas. O orientador assumiu o modelo legal e levou alguns anos, antes
de contestá-lo” ”(LOFFREDI, 1986, in NEVES, 1986, p.44).
Balestro
(2005) escreve que os O.E perderam uma grande oportunidade de mostrarem mais
força dentro do contexto escolar e de fazerem exigências quanto a sua
profissionalização enquanto direitos e deveres do O.E. complementa a autora
dizendo que “os orientadores educacionais deixaram a banda passar sem dar a sua contribuição, isto é, sem fazer parte
dela. Eles ficaram em cima do muro e calados”. (BALESTRO, 2005, p. 19 Apud.
HONORATO, PASCOAL, ALBUQUERQUE, 2008, p.47) por causa desta ausência de voz, em
1980 a Orientação Educacional passou a ser questionada quanto a sua
funcionalidade e necessidade na escola. Conforme Honorato, Pascoal, Albuquerque
(2008, p.47):
Por tais motivos, a Orientação
Educacional começa a ser questionada a partir de 1980. Assim, os pressupostos
teóricos começam a ser repensados e rediscutidos. O orientador começa a
participar de todos os momentos da escola, discutindo questões curriculares,
como objetivos, procedimentos, critérios de avaliação, metodologias de ensino,
demonstrando sua preocupação com os alunos e o processo de aprendizagem. Os
cursos de reciclagem que foram oferecidos aos orientadores contribuíram para
que a discussão fosse mais ampla, envolvendo as práticas, os valores que a
norteavam, a realidade dos alunos, assim como o mundo do trabalho.
Este questionamento mencionado pelos autores
fez com que os O.E. acordassem e fossem demonstrar seu valor e real motivo de
sua existência enquanto profissional presente no ambiente escolar, exigindo um
profissional que satisfizesse as necessidade sócio educativas de cada escola e
comunidade.
A
nova Lei nº 7.044 de 1982, altera alguns pontos das leis anteriores onde o
enforque dantes voltado para a função filosófica e sociológica agora
direciona-se para a qualificação no
ensino Médio, preocupa-se em conduzir o aluno a escolha de sua real vocação
como esta presente no art. 4 da referida Lei. Comentada por Folberg (1984,
p.61)
Art.4 Os currículos do ensino de 1º e 2º graus terão um núcleo
comum, obrigatório em âmbito nacional, e uma parte diversificada para atender,
conforme as necessidades e possibilidades concretas, às peculiaridades locais,
aos planos dos estabelecimentos de ensino e às diferenças individuais dos
alunos.
§ 1º - A preparação para o trabalho, como elemento de formação integral
do aluno, será obrigatória no ensino de 1º e 2º graus e constará dos planos
curriculares dos estabelecimentos de ensino.
§ 2º - À preparação para o trabalho, no
ensino de 2º grau, poderá ensejar habilitação profissional, a critério do
estabelecimento de ensino.
Todavia
esta alteração não fere as leis e decretos anteriores, alias mantem pressuposto
de que se educa para que os alunos sejam cidadãos de bem com valores éticos
morais e preparados para o mundo do trabalho, assumindo assim a decisão que
tiveram por aquela ou outra profissão.
Atualmente
a O.E é caracterizada por envolver-se mais com o aluno, família, educadores e
escola de forma pedagógica, buscando mediar conflitos e divergências, exclusão,
está voltado a resolver mais os problemas sociais que estão ou mexem com todos
os participantes da comunidade escolar. Ele esta mais “comprometido com a
formação da cidadania dos alunos, considerando, em especial, o caráter da
formação da subjetividade.”(GRINSPUN, 1994, p.31) existe um auxilio individual
quando necessário mas o trabalho é mais coletivo buscando formar cidadãos
críticos capazes de tomar decisões e atuarem corretamente na sociedade.
2.5 A Relação da Orientação Educacional e a Comunidade Escolar.
O
Orientador Educacional (O.E) dentro da escola atua na equipe de gestão, mas tem
caráter pedagógico, pois trabalha diretamente com os alunos e com suas
famílias. Busca auxiliar o discente a desenvolver-se, a conhecer seu interior,
como é, do que gosta, compreendendo como deve se comportar no ambiente escolar.
“o papel do orientador educacional deve ser o de mediador entre o aluno, as
situações de caráter didático-pedagógico e as situações socioculturais.” (PASCOAL,
HONORATO, ALBURQUERQUE, 2010, p. 103) Ele deve realizar uma ponte entre o aluno
e o restante da comunidade escolar, incluindo família e professores. Apesar de
exercer o aconselhamento o O.E. não deve atuar como um psicólogo, pois ele não
é um.
A
presença do Orientador é obrigatória, assegurada em lei nº 5.692/1971 em seu
“Art. 10. Será instituída obrigatoriamente a Orientação Educacional, incluindo
aconselhamento vocacional, em cooperação com os professores, a família e a
comunidade”.(BRASIL, 1971,p.30). Mas a luta dos O.E é constante visto que
existem escolas com muitos alunos, por exemplo 500 mil alunos e somente um
orientador isto sobrecarrega um trabalho que é em sua maioria individual e
diversificado.
Uma
das funções do orientador é auxiliar os alunos com dificuldade em se comportar
dentro da sala de aula, agindo de forma inadequada, o orientador vai realizar
uma intervenção com o aluno e as vezes com a família que pode ser um fator
gerador do comportamento do aluno. Primeira atitude de um orientador é a de
aconselhamento para que o aluno realize “a
autorreflexão para esclarecer autoconceitos, identificar opções, tomar
decisões e resolver dificuldades”.(TALAVERA, 2004, p.5).
O O.E. realiza em seu local de trabalho uma
parceria com os docentes para obter
informações que o faça compreender o comportamento do docente e agir de forma a
buscar como ajudar esse estudante a relacionar-se consigo, com os outros. Ele é um profissional multifuncional que atua
na escola dentro e fora, pois suas ações repercutem na mudança de comportamento
de pais, alunos e profissionais da educação. Villon (1994) em sua concepção
escreve que o trabalho do orientador educacional deve:
[...] ser o de propiciar a aproximação entre
a escola e a comunidade, desvelando os papéis e a influência que diversas
instituições, tais como clubes, indústrias, comércios locais, associações,
clubes, etc. exercem na comunidade. Preconiza a liberdade de extrapolar o
espaço escolar indo rumo à comunidade escolar. A autora evidencia, desta forma,
que o campo de atuação do orientador educacional não se limita à microestrutura
escolar.(VILLON, 1994, Apud. PASCOAL, HONORATO, ALBURQUERQUE, 2010, p. 106)
Na
escola o O.E. vai participar na organização e realização da proposta
pedagógica; será um elo entre escola e
com a comunidade, buscando orientar, ouvir e dialogar com pais e responsáveis,
sobre o ponto mais importante da escola o aluno.
Apesar de o O.E. ser um profissional formado
em pedagogia habitualmente ele não é como o professor que está voltado para o
processo de ensino aprendizagem, que vai atender ao currículo em movimento, aos
Parâmetros Curriculares Nacionais(PCN). O Orientador tem um currículo a seguir,
pois esta preocupado com a formação dos educandos, com os valores, atitudes,
sentimentos, comportamento, socialização do aluno, o que influi
consideravelmente no processo de aprendizagem, afinal sem estes alinhados não
se consegue aprender. Segundo Giacaglia & Penteado (1997) é atribuído ao
O.E.:
a) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de
Orientação Educacional em nível de:
1 - Escola;
2 - Comunidade.
b) Planejar e coordenar a implantação e funcionamento do Serviço de
Orientação Educacional dos órgãos do Serviço Público Federal, Municipal e
Autárquico; das Sociedades de Economia Mista Empresas Estatais, Paraestatais e
Privadas.
c) Coordenar a orientação vocacional do educando, incorporando-o ao
processo educativo global.
d) Coordenar o processo de sondagem de interesses, aptidões e
habilidades do educando.
e) Coordenar o processo de informação educacional e profissional com
vista à orientação vocacional.[...] (GIACAGLIA & PENTEADO,1997, p.4)
Dantes os orientadores eram pessoas apagadas,
pelo cansaço de uma luta muito grande, “hoje no Distrito Federal (DF),
encontram-se em um momento de possível fortalecimento e renovação, pois que há
cerca de 700 orientadores atuando nas escolas públicas.” (FERREIRA, 2013, p.16)
Onde fazem um trabalho de aconselhamento, acompanhamento de alunos com
dificuldades para se comportar, trabalha também no sentido de mediador da
socialização e aceitação e tratamento
das relações sociais dos Portadores de Necessidades Especiais(PNE) garantindo
que eles sejam encaminhados aos profissionais que precisam como psicólogos,
fonoaudiólogos, fisioterapeutas, neurologistas, auxiliando os pais na busca
destes profissionais. Também interfere diretamente quando o aluno esta em
situação de risco.
O
orientador participante propõe palestras, sessão de estudos; seminários;
oficinas de produção; troca de experiências; e produção escrita buscando um
trabalho integrado na elaboração de atividades baseadas na coletividade, no
trabalho em equipe, desta forma ira proporcionar um ambiente que prevalecerá a
confiança e o desenvolvimento intelectual de cada membro da comunidade escolar.
Realiza a proposta de uma construção,
elaboração e efetivação de um projeto que deve buscar constantemente o
autoconhecimento e para desenvolver habilidades, onde durante a confecção deste
projeto, no ato de processo cada um vai perceber em si novas habilidades que
desconheciam e assim passarão a perceber que o orientador é seu companheiro..
Quanto
ao planejamento o orientador deve fazer um individual e outro em grupo que será o da escola e este
vai requerer conhecimento da realidade na qual se encontra a escola e que se
detecte problemas com o coletivo.
As respostas e soluções as diversas
questões problematizadas do cotidiano escolar vai ocorrer nas reuniões
pedagógicas por meio de reflexões dos conteúdos e da própria autorreflexão, o
educador-orientador ira atuar com uma postura verdadeiramente comprometida com
a transformação educacional e social dos educadores que trabalham com ele .
Aos
poucos ele vai construindo uma metodologia que deve proporcionar uma crescente
comunicação, em clima de confiança, com registro da troca de experiências de
diferentes grupos de educadores, em diferentes espaços educacionais. Na
reunião, uma sugestão ao formador
ou coordenador pedagógico é que utilize com os professores, as mesmas dinâmicas
e os mesmos objetivos que deveriam ser trabalhados com os alunos destes. Como
escreve Oliveira (2011, p.5):
Atualmente
seu papel já precisa responder o ato de planejar, coordenar, orientar,
dialogar, auxiliar, estudar, discutir as problemáticas presentes no dia-a-dia
e, inda, buscar junto ao coletivo os
temas para a formação dentro do interior da escola, em perder de vista, a
política de educação, onde a escola está inserida.
Outra sugestão de
estratégias de trabalho é a de a
reflexão a partir da observação e registro que fundamentada na reflexão
problematizada sobre a prática a partir de observações do real e de registros
sistematizadores destas. O que favorece a leitura reflexiva, a autonomia
compreensiva e de intervenção do sujeito que observa e escreve sobre seu fazer
pedagógico. Também é de competência do O.E., segundo Giacaglia
& Penteado (1997):
Art. 9º Compete, ainda, ao Orientador Educacional as seguintes
atribuições:
a) Participar no processo de identificação das características básicas
da comunidade;
b) Participar no processo de caracterização da clientela escolar;
c) Participar no processo de elaboração do currículo pleno da escola;
d) Participar na composição caracterização e acompanhamento de turmas e
grupos;
e) Participar do processo de avaliação e recuperação dos alunos;
f) Participar do processo de encaminhamento dos alunos estagiários;
g) Participar no processo de integração escola-família-comunidade;
h) Realizar estudos e pesquisas na área da Orientação Educacional. (GIACAGLIA &
PENTEADO, 1997, p.4)
A organização dos momentos de reflexão merece ser
analisada e repensada, devido a queixas de professores e coordenadores sobre as
dinâmicas desses encontros. Para
Organizar o tempo os orientadores podem Concentrar
todo o grupo de professores em um momento comum, onde cada um tem que
participar por horas seguidas. Quando o orientador tem por objetivo:
Desenvolver habilidades nas dimensões pessoais que são importantes para o desempenho do professor,
ele propõe uma rotina com Abertura
da reunião com o coordenador apresentando a pauta do dia e orientando a
dinâmica de trabalho; desenvolvendo uma dinâmica adequada ao tema; deve planejar as dinâmica a serem
desenvolvidas com alunos e prevê o momento de avaliação. É importante Desenvolver a percepção
de si e do outro, a comunicação e a criatividade.
2.6
A Orientação Educacional nos Anos Iniciais (1º ao 4º ano) do Ensino
Fundamental.
Normalmente
a função do Orientador Educacional é de aconselhamento, voltado para auxiliar o
docente na descoberta de sua vocação. Porem o papel exercido pelo orientador no
Ensino fundamental é o de comunicador, auxiliador, mediador, costuma
preocupar-se com as dificuldades do processo ensino-aprendizagem. Preocupa-se
com o aluno, como ele aprende? Com a professora, como ela ensina? E em que
condições físicas, psicológicas, e cognitivas ele aprende? O O.E. atuante nesta
fase do ensino deve sempre procurar realizar é conhecer toda a comunidade
escolar e em que ambiente o aluno, principalmente os indisciplinados, vivem.
Segundo Ferreira (2013) caracteriza o papel do O.E. com crianças:
A orientação oferecida aos
orientadores sugere que este deverá manter um elo comunicativo com os alunos,
toda a comunidade escolar, famílias e comunidade extraescolar. Para isso são
exigidas capacidades para: discutir o currículo, ter conhecimento acerca do
processo ensino-aprendizagem, colaborar com a melhoria desse processo, analisar
criticamente a realidade social, política e econômica do país e da comunidade
local e fundamentar cientificamente sua prática, buscando novas teorias.
(FERREIRA, 2013, p.32)
A
atuação deste O.E. no Ensino Fundamental
primeiramente vai conhecer o currículo , depois ser participar da
construção do PPP, conhecendo os projetos, e as necessidades da comunidade em
que trabalha, observando como as crianças são conduzidas para a aprendizagem.
Na sua
atuação com a comunidade, vai realizar reuniões a fim de mapear situações ou
indivíduos com problemas. Vai procurar
resolver questões de relacionamento, existentes entre a escola com a família.
Criando uma atmosfera de harmonia entre todos levando em conta o contexto
social e as influencias sob o processo de aprendizagem. “tem
como objetivo orientar o aluno no conhecimento pessoal e do ambiente
sociocultural onde está inserido, a fim de que este tome decisões acertadas e
reflexivas mediante ao seu desenvolvimento pessoal e social” (GIACAGLIA;
PENTEADO, 2006, Apud. BARBOSA, 2011, p.62)
O
orientador educacional deve elaborar um plano de orientação, onde vai planejar
as atividades que serão desenvolvidas, com cada grupo que compõe a comunidade
escolar. Por exemplo com os alunos, após feito um combinado com os professores
–Observar em sala de aula, nas horas livres, propondo atividades de auto
conhecimento e sociograma, trabalhar com pequenos grupo e até individualmente
se assim fizer necessário, Vai averiguar a sociabilidade e o respeito a
diversidade racial e a inclusão de Portadores de Necessidades
Especiais(PNE).(CARVALHO Apud. GRINSPUN, 2003, p.38-39).
O
trabalho com os professores é o de assessoramento, as atividades que forem
propostas devem estar relacionadas de acordo com o conteúdo que a professora
esta trabalhando, fazer a avalição de desempenho, remanejar alunos, realizar
dinâmicas que possibilite que os educadores realizem em sala atividades que
visem os estudos e aprofundar as relações interpessoais. Com os pais irá
realizar entrevistas com todos os responsáveis de uma sala ou individuais,
realizar rodas de conversa, grupos de discussão, analisar o desempenho com os
pais. (CARVALHO Apud. GRINSPUN, 2003)
O O.E. as
vezes funciona como um elemento de apoio, fornecendo material. Pode provocar a
exploração de gostos, conscientização do autoconceito; vai desenvolver hábitos
de estudo e leitura; Vai entrosar as turmas , tem o intuito de tornar a escola
um ambiente social, fazendo com que os alunos consigam interagir independente
do seu nível-sócio-econômico-cultural. Realiza atividades que os façam agir com
cooperação e respeito às diferenças.
Capítulo II: Pesquisa de Campo
3.1
Caracterização do Espaço Pesquisado.
O Centro Educacional é uma escola particular/privada
localizada na Cidade de Brasília, DF,
onde os índices de violência, tráfico de drogas não são vistos com frequência
no bairro. Os moradores e estudantes da escola tem o nível socioeconômico elevado.
Inaugurada em 01 de junho de 1981. Seu Horário de funcionamento é Matutino das
07: 30 às 12: 00 horas e Vespertino das
13:30 às 18: 00 horas.
Possui 22 salas de aula. Dependências e
serviços existentes na escola, Diretoria,
Secretaria, Sala dos Professores, Sala de Coordenação da Educação Infantil,
Sala de Coordenação do Ensino Fundamental – Séries Iniciais, Computadores
ligados a internet para atividades administrativas, Computadores ligados ä
internet para uso dos professores, Piscina, Berçário, Cozinha, Cantina,
Refeitório, Depósito de alimentos,
Almoxarifado, Parque Infantil, Quadra de Esporte Coberta. Todas as partes dos
aspectos físicos da escola encontram–se em condições excelentes. A escola está
ligada a internet, para uso administrativo e do laboratório de informática.
A escola Possui Conselho escolar que funciona
com a presença dos membros em reuniões. Onde juntam as equipes Pedagógica e
administrativa da escola e são apresentadas sugestões, criticas e também realizam
o acompanhamento de trabalho feito.
A
escola possui Conselho de Classe as suas principais atribuições: no processo de
avaliação dos alunos, que consiste em Analisar o rendimento escolar de cada
aluno. Avalia a turma de alunos nos aspectos de aproveitamento escolar.
Identifica os alunos que necessitam de acompanhamento especial .
Quanto aos Recursos Humanos (RH): Possui um
Total de 184 funcionários; com 58 professores em exercício. Os professores da Educação básica são
selecionados por meio de um processo seletivo pela direção da escola e RH, para
analisar os currículos é avaliado experiência em sala de aula e outros
requisitos. Os professores são todos graduados, alguns com especializações. Não
há Plano de Carreira sistemático destinado aos professores. O horário para coordenação pedagógica é uma
vez por semana os professores se reúnem junto a coordenação pedagógica, para
elaborar novos projetos para a melhoria e o aprendizado dos alunos.
A
atualização/capacitação do docente é feita no inicio do ano letivo e no retorno
do recesso de julho, é feito a semana pedagógica onde a escola capacita os
docentes, por meio de palestras, atividades voltada para aprisionar seus conhecimentos.
Os professores são avaliados pela
Coordenação/Gestão da Escola bimestralmente, por meio de Acompanhamento dos
resultados dos alunos, intervenção feitas para melhor aproveitamento
pedagógico.
A escolha da Diretora da escola é por
Indicação, e competência. A escolha da equipe da direção da escola é feita
por meio de promoção. As principais
atribuições da Diretora da escola é o de Orientador, coordena, dirige e
supervisiona as atividades didáticas – pedagógicas. Representa a escola em atos
públicos, convoca e presidir reuniões, analisa e assina documentos, elabora, fixa
anualmente o calendário escolar e promove sua divulgação. As principais
dificuldades vivenciadas pela direção da escola são Com a equipe, devido alguns
funcionários querem sair da empresa e por isso não trabalha direito.
Identificação das Necessidades de alunos, professores, funcionários e pais. A
escola tem um inspetor e assistente de coordenação, faz este trabalho de
monitorar e auxiliar os alunos no bom andamento da escola.
Com os seguintes Níveis e Modalidades de
Ensino Educação infantil, Creche, Pré-escola, Ensino Fundamental – Sérias
Iniciais de 1º ao 5º ano. Ensino
Fundamental – Séries Finais de 6º ao 8º
ano. Possui respectivamente nas modalidade/nível de ensino da Educação
Infantil: 354 alunos; Ensino Fundamental – Séries Iniciais: 210 alunos; Ensino
Fundamental – Séries Finais 48 alunos.
O comportamento dos alunos dentro e fora da
sala de aula (disciplina, linguagem, brincadeiras, relações interpessoais,
sexualidade, violência, drogas, etc) é um bom comportamento, existem brigas
entres eles porém através de uma boa conversar eles resolvem tudo. A interação
dos alunos é muito boa também brincam juntos, compartilha brinquedos apesar de
serem pequenos estão em processo de desenvolvimento da autonomia, percepção do
eu, e de desenvolvimento das relações sociais. O aluno é avaliado
bimestralmente, através de provas parciais e provas bimestrais que envolve o
conteúdo trabalhado no bimestre.
As estratégias a escola adota para prestar
atendimento a alunos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem
por meio de avaliações diferenciadas e utilizando sendo necessário um
acompanhante para auxiliar o aluno.
Quanto a Organização administrativa A escola
possui Regimento Escolar que está aprovado pela Secretaria de Educação, no
dia 08 de setembro de 2009. Além do
Regimento Escolar há outros regulamentos que a escola possui para sistematizar
as atividades administrativas e pedagógicas desenvolvidas, como a: Ênfase no
cumprimento de horário, participação de reuniões coletivas, entre outras.
A direção e Coordenação pedagógica elaboraram
o Projeto Político Pedagógico. Em relação aos interesses dos alunos e com o
contexto externo a escola esta dentro do PPP: Oferecer um ensino de excelência
e qualidade. Preparar o aluno para pratica sadia. Oferecer condições para que o
aluno atinja o desenvolvimento possível e necessário ao seu desempenho numa
etapa de aprendizagem, está sendo implementada pelo gestor ou equipe gestora
através do planejamento semanal e da realização de projeto.
A escola desenvolve projetos pedagógicos
envolvendo alunos, professores e a comunidade em geral para trabalha os temas
transversais com os temas: alimentação saudável, famílias e valores para a vida
entre outros.
O serviço de Orientação Coordena o processo
de interesses, aptidões e habilidades do Educando. Participa do processo de
avalição e recuperação dos alunos. Participa do processo de integração
Escola-Família-Comunidade. Participa na composição, caracterização e
acompanhamento das turmas e dos grupos.
3.2 Metodologia
O trabalho realizado é uma pesquisa científica de cunho
qualitativo a fim de atingir os objetivos propostos. A pesquisa de campo é “um
procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento
científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para
descobrir verdades parciais. (MARCONI &LAKATOS, 2001, p. 43)”.
O método escolhido delimita “os
instrumentos básicos que ordenam de início o pensamento em sistemas, traçam de
modo ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um percurso para alcançar
um objetivo preestabelecido”. (SOUZA, 2011, p.13)
Primeiramente foi realizada uma busca de
materiais impressos, virtuais que fazem uma reflexão, ou contenham informações
pertinentes sobre o assunto. Muitos estudiosos foram pesquisados para embasar o
trabalho, como em uma pesquisa bibliográfica. Após a construção do referencial
teórico a autora percebeu a necessidade de aplicar um questionário para coletar
dados reais sobre a orientação educacional dentro do contexto escolar e como é
o trabalho do Orientador educacional com o trato da família, escola e alunos,
que precisam do seu serviço.
Foi
aplicado um questionário para o Orientador da escola e para alguns professores,
respectivamente 6(seis) que responderam, o pedido e a entrega do instrumento
foi feito a todos os professores da escola mas somente seis tiveram a boa
vontade de responder.
Após
recebido os questionários, chegou o momento de analisar os dados coletados.
3.3
A Orientação Educacional na Prática Escolar
O questionário
de Orientador Educacional (O.E.) foi aplicado a uma orientadora de 34 anos que
trabalha como O.E. há 6 anos, sua formação é pedagogia e pós-graduação em
Orientação Educacional. Compreende que seu papel dentro da escola é zelar pela
formação dos alunos como cidadãos. Busca ajudar e auxiliar os professores a
compreender os comportamentos das crianças e cuidar das relações com a
comunidade.
Realiza
atividades de orientação dos alunos para que consigam desenvolver-se como
pessoa. Participa ativamente da construção do Projeto Politico Pedagógico da
escola. Auxilia os professores na solução de
problemas de alunos que estão com dificuldades de aprendizagem. Executa
a mediação de conflitos entre alunos, funcionários e comunidade.
Seu trabalho com
as famílias compreende atividades como rodas de conversa; reuniões com toda a
equipe que trabalha com as crianças diretamente no desenvolvimento da
aprendizagem para que sejam traçadas estratégias que possibilitem aos alunos
com dificuldade conseguir aprender e interagir com todos da escola. Devido ao
trabalho constante de atividades com as famílias há uma participação ativa das
mesmas na escola.
As estratégias
utilizadas para solucionar problemas de indisciplina na escola possuem um
caráter preventivo. Após a análise dos dados dos questionários pode perceber a
demanda e o perfil da comunidade. Por isso foi desenvolvido atividades que
habituam os alunos, professores a estudarem e conseguirem organizar-se por meio
do estabelecer rotinas. Desenvolve trabalhos de integração entre a família e a
escola, trazendo a comunidade escolar para dentro da escola.
A orientadora participa das reuniões com os
professores, com a direção e com os pais quando julga necessário dar um suporte
diferenciado a professora no momento da reunião. Na abertura da pauta das
reuniões no momento que a direção fala leva propostas, dinâmicas para mediar
situações de conflitos que possam existir e para proporcionar a solução de algo
que estiver acontecendo naquele momento, dialogando sobre o assunto.
De acordo com os dados de
identificação respondidos sobre os professores pesquisados. A idade dos mesmos
esta compreendida entre 24 a 40(vinte e quatro a quarenta) anos. Somente um
professor dos cinco possui o sexo masculino. Quanto ao tempo em que atuam como
professor compreende entre 3 a 19(três a dezenove) anos de magistério. Em sua
maioria 4(quatro) professores possuem formação somente em pedagogia. Um
professor tem formação em matemática com complementação em magistério superior
e outra é formada em pedagogia e administração. A formação dos professores é
muito importante levando em conta que o trabalho é realizado com crianças, onde
o curso de pedagogia oferece em seu currículo a educação para crianças com
prioridade.
O papel do orientador é trabalhar
com a formação continuada. Deve lidar com alunos que estão com comportamento
inadequado, com a indisciplina. Agindo como mediador e conciliador dos
conflitos de funcionários, alunos, direção, pais em função de uma escola
harmônica para que ocorra a aprendizagem dos alunos. Deve estar presente na
construção do Projeto Politico Pedagógico da escola auxiliando no atendimento
das demandas e do perfil da comunidade na qual a escola esta inserida. Vai
orientar professores, pais e alunos para que compreendam as regras, normas e a
estrutura organizacional da escola.
A forma como a orientação pode auxiliar nas atividades dos professores é orientando com estratégias
para trabalhar com o aluno. Deve apresentar condutas que o professor de possuir
em sala de aula para solucionar problemas de conflitos entre os alunos,
indisciplina, procurando descobrir os motivos da não aprendizagem dos alunos e
do comportamento inadequado. Pode conversar com os pais auxiliando-os na busca de especialistas
quando necessário.
Quando
solicitaram a presença do orientador para solucionar problemas, todos os
professores perceberam algumas estratégias que o Orientador educacional
utilizou para que houvesse a interação entre a escola e família. A O.E.
primeiramente conversa com a criança, depois fez uma reunião com os pais,
conversas individuais com professores, alunos e pais, reunião coletiva, rodas
de conversa, dinâmicas e entrevistas, buscou conhecer a realidade do aluno e
família. Interviu com conversas coletivas com os alunos, contou estórias que
fizeram eles refletirem por meio de questionamentos feitos pela O.E. ela é
constantemente presente nas reuniões, planejamentos, e decisões que são tomadas
na escola democraticamente.
Os professores desenvolvem
ações que ajudam o processo de trazer a família para participarem do processo
de ensino desenvolvido na escola. Participam das propostas que a O.E., estão
presentes na roda de conversa, na coleta de dados dos questionários
socioeconômico e pesquisa familiar. Busca estratégias juntamente com a
Orientadora para desenvolver a aprendizagem da sua turma. Conversa com os pais
na hora da saída e de coordenação. Comunicam-se com os pais a todo tempo em
reuniões, culminância de projetos. Relata os problemas em tempo hábil.
Capitulo
III: Análise de dados
4.1 A Orientação Educacional e a Relação Família Escola na
Pratica
Os
questionários aplicados aos professores e a orientadora foi um instrumento de
ação e reflexão que a relevância do orientador no ponto de vista do professor
que é atendido quando solicita o auxilio do O.E.
A
orientação pedagógica direcionada aos professores aborda uma série de
estratégias indicadas pela orientadora para auxiliá-los no ensino de crianças
que estão apresentando dificuldade para aprender. Desta forma conseguem resgatar no aluno o
desejo de aprender e a confiança que
pode contar com o apoio e ajuda do orientador.
Os
atendimentos individuais ou coletivos realizados pelo orientados, conseguiram
atingir a sua missão, que é a compreensão da vida e do ambiente em que a
criança vive fora da escola, proporcionando uma mudança de comportamento da
escola frente as atitudes do aluno e da família que sabe, conhece e reconhece o
papel da escola como agente educadora de conhecimentos, percebe por meio da
orientação realizada que deve educar seu filho com valores éticos e morais a
fim de transforma-lo em um cidadão.
O
orientador compreende seu papel na
articulação da formação continuada.
No trato com alunos que estão com comportamento inadequado, com a indisciplina.
Age como um mediador e conciliador dos conflitos de funcionários, alunos,
direção, pais construindo e reconstruindo com toda a comunidade escolar um
local de aprendizagem para todos. Auxilia como conselheiro na vida do
educando apara que ele consiga interagir
com o contexto social em que se encontra.
Nas reuniões a O.E. fala levando propostas,
dinâmicas que proporcionam a resolução de conflitos externos e internos, que
possam existir. Esta sempre levando o aluno, os pais e a escola a refletir em
como ajudar o aluno com problemas comportamentais e de aprendizagem. Consegue
fazer um elo para proporcionar a solução dos problemas encontrados, por meio do
dialogo sobre o assunto.
5. Considerações Finais
Por meio desta pesquisa e produção textual cientifica pode-se compreender
a importância do papel do Orientador Educacional na interação escola, família,
pois é ele o elo, o barbante que amarra a escola e a família no atendimento e
busca do bem estar do aluno. A
importância do papel do Orientador Educacional na interação escola, família
está no momento em que ele redimensiona suas ações no espaço escolar com um
olhar mais singular sobre cada aluno que exige maior atenção. Buscando a
satisfação das necessidades do discente para conseguir aprender.
Foi necessário identificar as estratégias utilizadas pelo Orientador
Educacional na formação da relação escola, família para que se pudesse
compreender as ações interventivas para que consiga resolver as situações
conflituosas que ocorrem com o aprendente e prejudicam a sua concentração,
motivação para aprender.
O papel do Orientador
Educacional na relação escola e família funcionam como um pedagogo-psicólogo
que age com o intuito de adequar as necessidades individuais dos alunos ao meio
social em que vive com profissionais de educação e família. Promove uma
integração dos elementos por meio de experiências vivenciais. Preocupa-se com
os conteúdos de ensino e com Como o aluno aprende. Vai atuar e interagir
reflexivamente e em conjunto com toda a equipe escolar. O contexto de algumas
escolas parece limitador diante de
tantas possibilidades de autonomia e da realização de um trabalho com a
participação efetiva de uma equipe unida,
o que é um fator importante.
O Orientador apresenta técnicas, desafios
cognitivos ao corpo docente e busca auxilia-los na busca de solucionar as
situações problemáticas, mas sempre valorizando o conhecimento cientifico e de
cada individuo sobre si mesmo. Vai
motivando a todos para novos
desafios.
A importância da participação
da família na escola é percebida quando o Orientador a faz perceber o quanto
eles são importantes e são exemplos para a formação de valores éticos, morais
para a criança. Os pais são os modelos dos filhos que segue-os exemplos que
demostram, sejam eles negativos ou positivos. Vale esclarecer que a família é
quem educa e deve trabalhar juntamente com o corpo docente na busca de
solucionar problemas dos seus filhos.
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em 8/10/2015 as 17:06
ANEXOS
ANEXO 01
QUESTIONÁRIO
ORIENTADOR EDUCACIONAL
Identificação
1)
Idade:______.
Sexo:
Feminino( ) Masculino:
( )
Tempo
que atua como Orientador Educacional:_________________
Formação:________________________
2)
Qual é o papel do Orientador Educacional
dentro da escola?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3)
Quais atividades você realiza?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4)
Você desenvolve atividades com as famílias?
Sim( ) Não ( )
5) De que forma as
famílias atuam junto a escolas?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6) Na sua escola de
atuação existe a participação ativa da família?
Sim ( ) Não ( )
7)
Caso seja não a resposta o que faz para mudar esse quadro?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8)
Quais são as estratégias que utiliza para solucionar problemas de indisciplina
na escola?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9) Você participa das
reuniões:
Com os pais( ) Com
os professores Com a direção ( )
10) Para essas
reuniões, costuma levar alguma proposta, ideia a ser trabalhada com os
presentes para diagnosticar problemas que ocorrem no ambiente escolar?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
ANEXO 02
QUESTIONÁRIO PROFESSOR
Identificação
1)
Idade:______.
Sexo:
Feminino( )
Masculino: ( )
Tempo
que atua como Professor:_________________
Formação:________________________
2)
Na sua opinião qual deve ser o papel do Orientador Educacional dentro da
escola?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3)
De que forma a orientação pode auxiliar suas atividades?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5) Já solicitou a
presença do orientador para solucionar algum problema:
Sim ( ) Não ( )
6) Quais estratégias
você percebeu que a Orientador(a) da sua escola utiliza para que ocorra a
interação escola e família?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6) Que ações você
desenvolve que ajudam nesse processo de trazer a família para participar do
processo de ensino desenvolvido?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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