O ESTÁGIO E O TRABALHO DOCENTE
Estudar é agraciar a nós mesmo com conhecimentos que
proporcionam uma alimentação de técnicas e métodos para uma prática inovadora e
qualitativa. Onde o estágio é somente um instrumento que vincula à teoria a
prática. As explanações, as trocas de experiência as dificuldades docentes, isto
é, o nosso campo de pesquisa.
Conversar
sobre a práxis docente é conversar sobre como se articula a teoria a prática, é
avaliar sobre como você atuou em sala de aula, erros cometidos, como melhorar a
realidade de todo educador na sala de aula. Onde o educador deve reconhecer a
importância da composição do comportamento ético, crítico e social daquele
cidadão que a práxis pedagógica consolida neste ser humano.
O professor e o
trabalho coletivo nos conduz a pensar sobre como atuar no ambiente escolar,
como construir coletivamente, trabalhar em equipe, quem são os personagens
ativos na escola, sua responsabilidade participativa na jornada escolar do
cidadão que está inserido e sendo construídos seus valores políticos, morais, e
sociais.
A qualidade do
trabalho docente depende de todos a sua volta e do ambiente gerador de
conhecimento. Essa competência profissional proporciona uma interação grupal
dos educandos com o docente e a comunidade escolar, a comunidade de fora da
escola onde todos irão aprender, mesmo por ter visões diferentes das situações
e isso irá gerar o senso comum, crítico para se ter reflexões acerca do mundo,
de suas atitudes, do seu trabalho. Conseguir separar realidade de fantasia.
Convém ao professor
“reforçar sua preparação para uma prática reflexiva, para a inovação e a
cooperação”, é o que afirma o autor PHILLIPPE, Perrenoud (1999) em seu artigo
para a revista Brasileira de Educação, neste contexto de mudança onde o
professor procura ser um mediador para que seu aluno descubra e tenha
curiosidade de adquirir o conhecimento. Ele vem trazendo ao alunado valores da
cultura e sociedade em que se encontram. Vê-se como uma intersecção e união da
escola, família e comunidade preparada para enfrentar qualquer adversidade,
independente de credo, religião, raça, partido político, afinal essas três
instituições as quais todos pertencem devem ser contínua e positivamente
evolutiva.
As práticas devem
ser adaptar as novas tecnologias, as ideias de para o que você está ensinando?
Qual a sociedade que será atuante no futuro, no amanha? Deve-se ensinar com
qualidade e igualdade para todos poderem participar de uma competição justa
para realizarem seus desejos, a formação superior, a qualidade de vida.
O professor
necessita de uma crescente qualificação profissional, mas não tem dinheiro para
investir em si mesmo porque custa caro. A pergunta que se faz jus neste momento
é: Por que não se paga salários melhores aos professores? Querem delegar mais
responsabilidades, mudar o nível de senso crítico, mas não querem dar a eles a
autonomia, desagregação de valores arcaicos e conservadores.
Crê que as
competências de base de algum profissionais da educação, foi formada pela
necessidade, pela rotina burocrática escolar, pelos erros e acertos (a regra
das tentativas) ou simplesmente se reservam ao ostracismo. Neste período do
estágio na escola, ouvem-se muitas coisas que comprovam este comportamento
como: “Eu tenho 27 anos de sala de aula
e acho que uma sala de aula superlotada é normal e a aprendizagem é a mesma”,
vejo essa afirmação como absurda diante do que se aprende nos cursos de
pedagogia, magistério, quando é visível ou plausível que professores com menos
alunos em classe podem se dedicar mais e interagir mais proporcionando uma evolução
na qualidade do ensino.
Professor abra o
olho para transformar nosso ofício de professor devemos fazer da aprendizagem
algo animado, motivador como um produto que se quer adquirir e vai gerar
satisfação. Devemos apresentar a eles como o trabalho em equipe, enfrentar
problemas vislumbrando melhores soluções, usando novas tecnologias são as
formas de se alcançar os objetivos, conseguir adquirir o conhecimento deve ser
o troféu da satisfação da necessidade do seu ser já que cada pessoa é única.
As universidades
são um excelente lugar para desenvolver
essa prática, a troca de experiências a desenvolver técnicas, métodos para uma
vida escolar multilateral do docente e discente.
O papel do
professor é o mesmo de todo profissional. Possui hierarquias, rotinas, fluxos
de atividades, metas e objetivos a serem alcançados, autonomia,
interdisciplinaridade, multifuncionalidade, busca pela qualidade, ser humano e
ser profissional ético e coerente, Deve visualizar todo o contexto que esta a
sua volta e a de seu cliente – o aluno, entender como os sistemas funcionam
para que consiga interliga-los e dar fluxo de continuidade, pois tudo está em
constante movimento.
O professor deve ser criativo, criar aulas que atraiam a
atenção do aluno, é como organizar uma festa o tema tem que atrair o que vai
ter na festa como a música tem que ser a que eles gostam a roupa que eles têm a
comida que é da cultura deles. Aí sim você vai conseguir vender seu ingresso, o
professor trem que saber tudo isso para atrair o aluno, dar seu conteúdo e
fazer com que ele use isso no seu dia a dia.
As micro aulas
que foram atividades realizadas dentro da sala de aula, trouxeram aos estagiários
a oportunidade de autoavaliação, uma roupagem nova a linguagem usada para se
ministrar uma aula, oportunizou sensações de alegria, dúvida, clareza e
evolução dos pensamentos, questionamentos sobre como e o que estamos ensinando,
se os livros estão evoluindo como as teorias e devemos nos atualizar e ensinar
o novo a eles.
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