1.1
TÍTULO
A dificuldade no processo de aquisição da leitura no 1º Ano do Ensino Fundamental I
1.2
PESQUISADORA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1.3
INSTITUIÇÃO
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1.4
LOCAL E DATA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
2.
TEMA
Dificuldade de leitura e escrita
3.
PROBLEMA
De que forma o pedagogo que está construindo
juntamente com o aluno o conhecimento sobre a tradução dos signos e
significados irá trabalhar com seus alunos para que todos aprendam de forma
homogênea?
Por que existe a dificuldade de leitura dos alunos
do 1º ano na educação fundamental I ?
Por que o processo do ensino da leitura e escrita
nesta sala esta sendo muito difícil ocorrer e lento?
4.
Hipóteses
·
A metodologia utilizada pelo pedagogo pode não
estar proporcionando a construção do conhecimento do aluno para que este
realize a tradução dos signos e significados
para que aprendam de forma homogênea
·
Existe uma dificuldade de leitura dos alunos do
1º ano na educação fundamental I, por fatores externos ao ambiente escolar,
onde o professor pode não influenciar.
·
O processo do ensino da leitura e escrita nesta
sala esta sendo muito difícil ocorrer e lento devido ao fato de alguns alunos estarem
desmotivados e atrapalham os aoutros alunos no momento da aprendizagem dos que
ainda não sabem.
5.
JUSTIFICATIVA
O
estudo sobre “as Dificuldades de leitura no 1º ano da Educação Fundamental I”,
surgiu diante da necessidade de buscar compreender por que algumas crianças
timonense estão com essa dificuldade em traduzir signos e símbolos, hoje em dia
é necessário ter o hábito de ler para crescer intelectualmente, porem uma
grande parte destas crianças estão mudando de ciclos sem saber ler e até mesmo
escrever.
O
processo de leitura se desenvolve a partir da construção intelectual, ou seja,
a criança vai construindo a sua leitura de símbolos e significados e como vai
representá-los que é de acordo com as hipóteses formuladas a partir de sua
leitura, como escreve CAGLIARI, (1995, p.149): Ler é uma atividade extremamente complexa e envolve problemas não só
semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos, mas até fonéticos”.
As
dificuldades de leitura surgem por diversos motivos, que podem ser cognitivos,
neurológicos, desmotivação, dislexia ou falta de interesse. E descobrir quais
são os motivos que impedem o processo de aquisição da leitura no 1º ano,
observando e coletando informações que possam apontar qual o caminho a ser
seguido para que a aprendizagem flua neste ambiente alfabetizador.
Considerando a
necessidade humana de sistematizar o conhecimento, o estudo que foi iniciado
tem como finalidade descobrir porque existe a dificuldade de leitura dos alunos
do 1º ano na educação fundamental I. O processo do ensino da leitura e escrita
nesta sala esta sendo muito difícil ocorrer e quando o faz é lento,
proporcionando desgaste na qualidade de ensino do professor responsável, pois
os que já estão lendo não se interessarem pelas mesmas tarefas dos que não
estão lendo. , então convém questionar-se por que muitos alunos da mesma turma
não esta no mesmo nível de aprendizagem se todos foram ensinados da mesma
forma. Tem se como intuito estimular e motivar algumas reflexões sobre as
posturas tomadas frente ao conhecimento adquirido, bem como indicar caminhos
para que no percurso de seus estudos, faça descobertas que leve ao crescimento
pessoal busca incessante do ser humano.
6.
OBJETIVOS
6.1
GERAL
·
Identificar as dificuldades de leitura que
ocorrem nas crianças do 1º ano do Ensino fundamental I, possibilitando
descobrir porque a aprendizagem não ocorrem de forma homogênea
6.2
ESPECÍFICOS
·
Analisar o processo de ensino aprendizagem da
leitura
·
Conhecer os motivos que levam os professores
a terem dificuldade de orientar seus
alunos na aprendizagem da leitura;
·
Analisar se as dificuldades sofridas pelos
alunos prejudica a aprendizagem
homogênea;
·
Identificar os métodos empregados pelos
professores ao descobrirem a dificuldade de leitura em seus alunos.
6.0 METODOLOGIA
O trabalho de
pesquisa a ser realizado será bibliográfico e de campo, onde haverá
primeiramente uma busca constante de material para subsidiar a leitura analítica, que é um estudo de
texto em profundidade, de modo a compreendê-lo, apreender a mensagem do autor e
fazer um julgamento sobre o mesmo será feita para se conseguir formular
questões norteadoras que serão aplicadas em um questionário e depois haverá um
momento de reflexão sobre tudo que foi observado e pesquisado.
Os autores pesquisados foram muitos devido a quantidade de
material acessível no mercado do conhecimento, os principais foram: CAGLIARI (2007,1995), ANTUNES(2003), REBELO(1993),
JARDIM (2001), GARCIA (1998), entre outros.
7
ANÁLISE
TEÓRICA.
7.1 O DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO
DE LEITURA E ESCRITA NO 1º ANO DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL.
Antigamente o primeiro contato que a criança tinha
com a escolar era quando ingressava na alfabetização este seria o momento em
que se iniciava a aprendizagem de leitura e escrita. O termo alfabetizar quando
procurado em dicionários afirma que alfabetizar significa aprender a ler, pois
a escrita acaba por se tornar uma reação da leitura ou por ser um instrumento
mecânico de reprodução visual as chamadas cópias, esta passa a ser considerada
um instrumento de linguagem e deve ser ensinada
ao mesmo tempo. Neste marco inicial a principal atividade desenvolvida
pela escola era a leitura nos alunos, o ensino iniciava-se pela decomposição de
palavras em silabas e se reconhecia as letras as silabas sendo a maior
significado aprendido era a silaba, o que por vezes dificultava mais na frente
de junta-las e formas as palavras e compreende-las dentro de um enredo textual.
Nesses métodos, o importante era a atividade diária de desenvolver e
aperfeiçoar a capacidade de identificar qual som tinha cada silaba o chamado
soletrar e assim com a soletração mais difícil era a formação de textos por
meio de palavras que já se conheciam as silabas e seus sons. Na escrita, os
alunos deveriam copiar modelos de textos julgados importantes, na literatura às
letras deveriam ser desenhadas. Para fazer uma leitura de qualidade, o discente
tinha como objetivo compreender o que o autor quis dizer e não interpretar
partindo de sua vivências usando suas idéias.
Uma das primeiras
cartilhas utilizadas nas escolas foi a Caminho Suave e Sodré tinham o intuito de trabalhar método silábico e o fonético junto, é a
chamada técnica dos métodos mistos, e
marcam a aprendizagem de gerações nas diversas regiões do Brasil , aqui no
nordeste foi mais conhecida era a ABC e Upa Cavalinho. É o uso dos Alguns métodos prevaleceram no ensino da leitura, que estavam
sempre trabalhando a soletração e o processo de escrita era vista como uma
habilidade motora que a repetição dos signos levava a prática por isso a cópia era tão importante. Após a
alfabetização, os alunos deveriam aprender a construir frases com a
preocupação do bom uso da gramática. Na alfabetização o ensino de letras e
sílabas esta vinculando com os sons para a leitura dos clássicos devido a
intenção de se decifrar a escrita e refletir sobre o que se leu formando um
novo conhecimento baseados em contos de
fadas fábulas que foram passando de geração para geração nas rodas sociais. As técnicas de leitura adotadas desde
cedo são a silábica, alfabética ou fônica.
A fala é o principal
instrumento de comunicação e com ela se desenvolve a leitura, que é um processo
que ocorre por meio do amadurecimento das habilidades lingüísticas uma criança
que tenha dificuldade no uso da fala por ter problemas de dicção, na língua,
nos lábios fatalmente terá dificuldade em ler e principalmente em ler oralmente
para o coletivo ela esta tão preocupada em não mostrar sua diferenças que ira
errar ou se enrolar na leitura e por fim frustrar-se, como escreve Cagliari
(2007,p.161-162), sobre como é difícil ler em voz alta:
Uma
leitura em voz alta, além de levar em conta o que se deve fazer para dizer algo
em termos de produção sonora da fala, exige ainda que o leitor acompanhe um
raciocínio sobre um pensamento exterior, expresso por outra pessoa, e que
“declama” como se fosse um ator.
O professor deve respeitar o esforço da
criança que apresenta dificuldade na fala procurando não apresentar textos que
são estabelecidos como modelos com muitas palavras que dificultem seu processo
fônico e propor a construção de textos e transmitir mensagens que sejam
adequadas ao conhecimento cultural e as características limitantes da criança.
Os gêneros literários podem ser incorporados às aula, mas com a certeza de que
uma criança não lê como um adulto e não ira compreender o texto da mesma forma
que os autores que o escreveram. O 1º
ano segue o trabalho de treino da escrita e reprodução de sons que
foram decorados todos os dias, não percebendo a
dificuldade do aluno em decifrar a escrita devido a natureza do nosso sistema de escrita o professor tende a
não perceber o por que da dificuldade do discente, esquece que não falamos como
escrevemos e isso torna a leitura mais
complicada para o leitor iniciante.
7.2 COMO A LEITURA
OCORRE E SUA IMPORTÂNCIA NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I
É preciso deixar claro que o primeiro ano do ensino fundamental
é a antiga alfabetização, por isso em muitos momentos a de se confundir e fazer
referencia a alfabetização
A
leitura é um processo complexo e encantador quando bem desenvolvido e
compreendido. Tem como finalidade é o reconhecimento e a
expressão de quem as pessoas são, como afirma Cagliari (2007,p.148) : “A
leitura é a extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que vai se
aprender na vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola”, o
autor reconhece que aprendemos a ler na escola, a traduzir palavras, a
interpretar signos e dar-lhes significados, mas somente nas ruas, nos círculos sociais que
encontramos o significado para o que os
livros, as frases de pára-lama de caminhões dizem e que cada um interpreta de acordo com sua personalidade e isto que
faz as palavras terem sentido, a vivência
é que faz o signo ter significado.Como escreve Antunes(2003,p.69): “Na verdade, nosso conhecimento de outras
situações nos faz interpretar esses dizeres como sendo uma “advertência”, o que
passa a ter sobre nós um efeito bem diferente”
O
Processo de leitura se inicia quando um indivíduo visualiza uma imagem um
signo, ao captar essas imagens elas são enviadas ao cérebro para ele
decodificar, associar e buscar na sua memória o que é e qual o seu som o que
ele representa para aquela pessoa é o significado e quando ele fala o nome
desta imagem que pode ser uma letra um número, somente uma imagem o ser humano
sabe o que é e por meio da fala divulga esta informação. È o momento que se
interliga o signo, significado e significante. Assim a aprendizagem se constrói
internamente dentro do aluno. A
leitura existe como uma descoberta de um novo universo quem escreve é para ser
lido, mas apesar de tudo “é um processo
de descoberta, como a busca do saber cientifico. Outras vezes requer um
trabalho paciente, perseverante, desafiador, semelhante à pesquisa laboral”
Cagliari (2007, p.149), e devido a isso muitas crianças do 1º ano acabam por
desistir de aprender a ler, se frustram por não compreender que cada um tem um
ritmo de aprendizagem, neste momento o docente deve motivar seu aluno até que
ele se sinta capaz de aprender como os outros.
Para uma boa
fluência verbal a criança do 1º ano precisa da aprendizagem da leitura, pois
com isso ira se expressar de forma que todos a entendam mesmo quando ela desconhece
a decodificação dos símbolo gráficos ela é capaz de ler por meio da leitura
incidental por exemplo quando a criança lê os rótulos fazendo neste momento uma associação e memorização
dando uma significação do seu conhecimento anterior.
A criança com
um distúrbio em sua linguagem terá dificuldade para aprender o significado das
palavras e para associar o que houve ao que fala devido as letras serem
pronunciadas por ela de forma diferenciada já que para falar é utilizado as
diversas partes da boca, que ela não vão conseguir falar da mesma forma. Ha
também crianças que tem mais dificuldades por não apresentar um repertorio que
traduza suas experiências na fala do que visualiza por ser muito nova na
escola, por existir pouco dialogo com essa criança em casa, então ela não
desenvolveu a fala, a conversação por isso terá dificuldade em ler.
Na hora em
que a criança entra na alfabetização começa as expectativas de quando o aluno ira começar a ler e
escrever, mas a começar a escrever,todos começam a olhar e a dizer ‘que
letrinha bonita’ dão tanta ênfase a escrita que a criança sente esta motivação
com mais intensidade e se preocupa com a escrita , mas saber ler na verdade é
mais importante que escrever pois não se escreve a todo momento
como no caso de pegar um ônibus se lê qual é o destino de cada veículo
coletivo que passa na parada, lê a bula ou o nome do remédio afinal se não ler
não vai tomar remédio certo então ler é
muito importante .
A criança que ingressou no 1º ano deve adquirir neste ano o prazer em
ler, desenvolvendo assim diversas habilidades que facilitarão a aprendizagem em
tudo que for aprender na escola. Porem é também um momento de muito cuidado nas
escolhas do material ofertado a essas crianças, a metodologia empregada e deve-se preocupar em como avaliar se
realmente a leitura esta sendo desenvolvida, como escreve Cagliari
(2007,p.169): “Além de ter um valor técnico para a alfabetização, a leitura é
ainda uma fonte de prazer, de satisfação pessoal, de conquista, de realização,
que serve de grande estímulo e motivação para que a criança goste da escola e
de estudar”.
Mas a aprendizagem tem seus dois lados a de
dentro para fora e a aprendizagem que é proporcionado pelo meio externo, dessa
maneira, a ênfase dada ao processo de aprendizagem e à construção do pensamento
através das relações que o aluno mantém com as outras pessoas é que remete a
uma aprendizagem significativa da leitura para o próprio aluno. A aprendizagem
de dentro para fora é quando o aluno tem s sede do conhecimento que observa
tudo e conversa com todos sobre suas dúvidas e assim vão construindo um
vocabulário, adquirindo um rol de informações que serão utilizadas conforme
forem lendo textos para ela e a aprendizagem de fora onde é construída
formalmente dentro da escola por meio de um trabalho árduo do professor
diariamente. Antunes (2003, p.70),escreve sobre a leitura e suas atividades:
A
atividade da leitura favorece, num primeiro plano, a ampliação dos repertórios
de informação do leitor. Na verdade, por ela, o leitor pode incorporar novas
idéias, novos conceitos, novos dados, novas e deferentes informações acerca das
coisas, das pessoas, dos acontecimentos, do mundo em geral.
É importante que a escola considere que como
seres sociais seus alunos só aprendem em comunhão por meio da troca de dados, e
devem deixar assim de desejar alunos homogêneos e parar de propor sempre
processos de aquisição do conhecimento individualistas, afinal o estimulo para
a leitura ocorre pela motivação de compreender como os outros pensam, e por
meio das informações do que é lido colocar o imaginário para funcionar, este
aluno vai aprender naturalmente primeiramente aprende a falar a linguagem do
grupo em que vive depois pro intermédio da troca de experiências percebe-se que
o sucesso da criança na aprendizagem da leitura e da escrita depende do seu
amadurecimento fisiológico, emocional, neurológico, intelectual e social que só
é adquirido por causa do momento de leituras coletivas em grupos menores.
São os
professores que devem se preocupar em como ocorre o processo de aquisição da
leitura e determina o que a leitura e seus alunos e proporciona a eles
atividades que desenvolvam seu repertório assim terá um desenvolvimento na capacidade de comunicação, está muito
mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida, para desenvolver
a criatividade, criticidade e imaginação.
Os alunos e os professores são seres sociais, que
aprendem de acordo com a história de seus antepassados, dos vizinhos, das
outras culturas que si conhece ao longo da existência e por meio daqueles que
nunca tivemos contato. Como seres iguais organicamente, aprendemos com as
diferenças e podemos nos solidarizar e aprender com os problemas alheias e
nunca participamos das mesmas situações, sentindo-nos vitoriosos ou errando e
sentindo-se derrotado, e assim traçando estratégia de metas para o futuro e o
presente. Assim, através da leitura e da escrita, as crianças começam a
integrar-se ao mundo, a descobrir que nele há coisas e que estas são
denominadas em seu signo e significado nas palavras e cada uma tem um valor
individual para cada aluno com sua personalidade exclusiva, quando estas
crianças aprendem a ler cada uma se identifica mais com um tipo de literatura e
com um personagem é por meio da leitura que os alunos se encontram e formam
suas opiniões e começa a definir quem são.
Toda leitura é favorável, ter contato com obras de diferentes estilos é
fundamental, para as crianças descobrirem o que mais lhe chama a atenção e lhe
proporciona prazer. O importante é
existir um ambiente que contenha livros para se divertir, para imaginar, para
conhecer outras culturas, para estudar; livros que abordem valores e boas
atitudes, que tenham personagens com os quais as crianças se identifiquem.
7.3 AS
DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA
Todas as
crianças com Dificuldades de Aprendizagem devem receber interferências
pedagógicas por parte do professor que deve pedir apoio a todos da escola.
Aquele que não se julgarem aptos devem buscar ter instrução para que se
libertem de sua própria inadaptações ao diferente e novo para que consigam
superar as dificuldades de se trabalhar com todo tipo de criança, seja de que
condição arbitrária ou não ela esteja ou já passou. Seus alunos agradecerão o
seu dinamismo nas aulas do ensino da leitura.
Os problemas
que geram a não aprendizagem e as dificuldades de Aprendizagem são
diferentes. Os problemas de aprendizagem
podem ser vários pode ser psicológicos, que são constituídos por desajustes
emocionais como: ansiedade, insegurança e baixa-estima de si própria. Poder ser
pedagógicos devido a métodos inadequados de ensino; falta de estimulação dos
pré-requisitos necessários à leitura e à escrita; falta de percepção, por parte
da escola, do nível de maturidade da criança, iniciando uma alfabetização
precoce; relacionamento professor-aluno deficiente; não-domínio do conteúdo por
parte do docente e do método por parte do professor; atendimento precário das
crianças devido a superlotação das turmas e pode ser Sócio-cultural não se
valoriza a leitura são aqueles pais que são analfabetos (as vezes )então não
julgam importante saber ler , aquelas crianças que estão na zona rural que a prioridade e o sustento agrário da
família,existe a falta de estimulação (criança que não faz a pré-escola e
também não é estimulada no lar); desnutrição; marginalização das crianças com
dificuldades de aprendizagem pelo sistema de ensino comum. Os Familiares como a
falta de incentivo dos pais, Pais analfabetos, Obrigatoriedade de aprender a
ler por meio da violência, Bloqueio por associação (quando estava aprendendo ou
fazendo uma tarefa da escola viu ou passou por uma situação se violência,
assedio entre outros).
E temos
aquelas que têm mesmo dificuldade de aprendizagem que são problemas orgânicos
como cardiopatias, encefalopatias, deficiências sensoriais (visuais e
auditivas), deficiências motoras (paralisia infantil, paralisia cerebral etc.),
deficiências intelectuais (retardamento mental ou diminuição intelectual),
disfunção cerebral e outras enfermidades de longa duração. tornarem-se desordem
essencial no método de aprendizagem que impedem muitas crianças e jovens de
chegar um rendimento escolar satisfatório. A criança com dificuldades de
aprendizagem apresenta uma desorganização mental e no desempenho, que gera um
desempenho escolar ruim, mas não é consciente e sim inevitável. O professor
deve conseguir por meio da análise avaliativa e diária por que seu aluno tem
determinadas dificuldades e o que ele pode fazer para supri-las. As
Dificuldades de Aprendizagem sugerem em desorganização no processo de
informação, com uma pequena desconexão psiconeurológica que afeta a função
intelecto cognitiva do discente.
As
Dificuldades de Aprendizagem situam-se no grupo considerado como indivíduos que
aprendem de forma diferente mais lenta ou por repetição e memorização que
precisam de cuidados especiais, são as chamadas de crianças especiais. Estas
crianças com necessidades referem-se a problemas ou distúrbios orgânicos que
afetam a aprendizagem do aluno, e assim faz se necessário algumas adaptações no
ambiente escolar como um todo e principalmente no ensino para que o aluno não
perceba que é especial e se
desmotive deve compreender só que a
forma dele aprender é outra que exige alguns instrumentos e habilidades dele e
de seus professores a mais do que dos outros, é a inclusão ocorrendo no
cotidiano escolar .
No caso de
crianças com deficiências auditivas ou visuais, ou mentais. Ou em situações que
existe uma incapacidade ou uma disfunção que compromete a aprendizagem em uma
ou mais áreas escolares medidas pelo
Sistema Educacional e por Órgão preocupados com a não aprendizagem.
Devido a existência destas disfunções este fornecem informações para se
mensurar o desenvolvimento incluindo a
área sócio-emocional, que são prejudicadas por: traumas, frustrações,
psicopatia, depressão, rejeição entre outros como a dislexia que Garcia (1998) escreve, muito bem seu
conceito:
A dislexia é um transtorno que se manifesta
pela presença de um déficit no
desenvolvimento do reconhecimento e compreensão dos textos escritos, não sendo
devido a deficiência mental, inadequada ou escassa escolarização, déficit
visual ou auditivo, nem a problemas neurológicos. Trata-se assim de um
transtorno do desenvolvimento da leitura (STANOVICH, 1992 cit. in GARCIA,
1998,p.42).
Portanto a
dislexia refere a uma dificuldade exclusiva na leitura onde o aluno não
consegue identificar o que são aquelas imagens gráfica e como se vê a imagem,
mas a desconhece ou ela se mistura ou tudo esta desproporcional letras em baixo
ou em cima e a criança não consegue
juntar e ela não lê a palavra, onde a criança apresenta dificuldades de
integrar a letra ao som, apresentando erros semânticos. Na deficiência visual o
aluno costuma apresentar erros de trocas entre grafemas parecidos, como
indivíduos que confundem ao ler o p com o q ou o b, porque as três são letras
labiais ao se pronunciar e é um pauzinho com uma bolinha ou barriguinha como
alguns professores dizem. Há alunos que tem dificuldade em aprender a ler por ser um problema acarretado co cérebro
onde da forma como fala não fica igual ao escrever, crianças que falam certo
mas trocam as letras na escrita, esta disfunções são vistas pro diversos
autores como uma grande possibilidade
para haver a dificuldade de leitura, como escreve Cagliari (2007,p.159):
Há um
aspecto biológico que vai desde a função cortical da programação lingüística
até as modificações aerodinâmicas e musculares da produção e recepção da fala.
As vezes tem –se a impressão de que esses aspectos são esquecidos na prática, e
as pessoas passam a agir como se a linguagem fosse apenas um problema de
pensamento. A empatia, a cinestesia (propriacepção são fenômenos tão
importantes na produção e percepção da fala quanto da leitura.)
Na fala de
Cagliari (2007), percebe-se que há realmente aspectos na formação cerebral que
levam a criança a ter dificuldades de tradução de signos e no caso da
empatia ha a falha na organização da
fala e conseqüentemente da leitura. Isto também ocorre nas crianças com
problemas visual-espacial que apresentam
deficiências de orientação esquerda e direita, a lateralidade trocada o
ambidestro , o canhoto e erros na lectoescrita por problemas de inversão de
letras, da seqüência ao ler e a escrever como qual escreve com o caderno de
cabeça pra baixo ou pula linha, não escreve nem lê até o final da frase.
Acontece muito dos alunos , na identificação de sons em palavras, na distinção de diferenças em palavras
homófonas como as que tem semelhanças de
sons nas palavras e nas palavras que
tem terminação iguais como na seqüenciarão de sons como na onomatopéia toc-toc
se confundirem mas nem sempre quer dizer que elas são disléxicas e sim podem
ser distraídas ou ter um vocabulário muito restrito e ficarem achando que toda
manga é fruta por exemplo.
O discente
pode perceber as dificuldades de seus alunos na aplicação de jogos como jogo da
memória, dominós entre outros. Temos exemplos daquelas crianças que lêem
mexendo a cabeça junto com a linha do livro, que vão com a cabeça da esquerda
para a direita, de baixo para cima, que mexem o corpo quando no desenho da
televisão ele desvia e criança desvia seu corpo junto com o que ela esta
assistindo ou jogando vídeo game.
Podemos
encontrar outras causas para as dificuldades na aprendizagem da leitura, que
surgem de forma independente uma conseguinte da outra, como a infrequência
escolar; a orientação pedagógica deficiente mediante a falta de capacitação dos
professores; ao fato da criança não ter feito uma educação infantil onde é o
momento que mais se trabalha a coordenação motora, viso motora, áudio visual;
rejeição ao ambiente escolar (oposição); desmotivação cultural, a falta de
valorização das experiências dos alunos; falta de hábitos de trabalho (rotina);
falta de aprendizagem com professor dinâmico e mediador, entre outros.
8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisadora reconheceu que a dificuldade de leitura é
um tema muito abrangente que pode advir de diversas situações, mas a busca real
é a de tratar o problema com a devida importância que este possui, pois
crianças estão sendo desrespeitadas, taxadas como preguiçosas, indisciplinadas,
desinteressadas, quando na verdade o que conduziu elas a esta situação foi o
meio em que ela vive, são as experiências por vezes não muito boas que as
fizeram estar com desinteresse, desmotivadas, e/ou ate mesmo perdidas por não
saberem o que é melhor para elas.
Assim como há
profissionais de educação que não sabem a diferença entre crianças que possuem
problemas de verdade e acabam por fingir que estão fazendo a inclusão, há
também aqueles que se esforçam tentam acertar buscam conhecimento e procuram
fazer o seu melhor, trazendo para seu aluno
o contato com textos diversificados não só paradidáticos, mas sim contos
de fadas, músicas, jogos, e assim o aluno estabelece as relações que podem
desenvolver comportamentos leitores e compreender a sua função comunicativa.
Toda a escola deve procurar solidarizar-se com os educandos e educadores do 1º ano que apresentem crianças com dificuldades de aprendizagem, afim de estimulá-los motivando fazendo o buscar a confiança, acreditarem que são capazes de vencer os desafios.saber que os problemas existem mas há varias técnicas a serem utilizadas para superá-los. Aos professores reserva-se o direito de refletir permanentemente sobre sua prática em sala de aula, buscando meios de aperfeiçoá-la.
Toda a escola deve procurar solidarizar-se com os educandos e educadores do 1º ano que apresentem crianças com dificuldades de aprendizagem, afim de estimulá-los motivando fazendo o buscar a confiança, acreditarem que são capazes de vencer os desafios.saber que os problemas existem mas há varias técnicas a serem utilizadas para superá-los. Aos professores reserva-se o direito de refletir permanentemente sobre sua prática em sala de aula, buscando meios de aperfeiçoá-la.
Aos alunos
deve-se considera que para proporcionar a leitura, deve ser ouvinte de diversas
tipos e gêneros literários e que a escrita é só uma conseqüência da leitura,
que é só uma resposta da fala que reflete no processo de comunicação e
socialização do aluno. Por isso a ênfase maior no trabalho com crianças de 1º
ano da Educação fundamental é no desenvolvimento da fala e da leitura prazerosa
e atrativa, que a utilização de dinâmicas e técnicas e faz necessário no
ambiente alfabetizador e/ou melhor de letramento.
No período de construção deste trabalho
cientifico percebeu-se que muito professores tem o interesse de ajudar seus
alunos, e às vezes não fazem por sentir
dificuldades perante a gestão da escola, por não ter uma formação que os
permita identificar qual é o problema de seus alunos, como ele vai conseguir
aprender. A família é que tem a função de ser à base dessas crianças, de
fornecer subsídios para que a criança possa se dedicar no momento da
aprendizagem não basta só o docente querer ensinar a criança deve estar
preparada para aprender, sem problemas que não deveriam pairar sobre suas cabeças
como a violência domestica, as doenças sociais como depressões, neuroses entre
outros, existem discentes que estão imaturos cognitivamente, tem os que estão desestabilizados
emocionalmente, tem os que se sentem diferentes por ser de classe social diferente,
por ser uma escola particular isso faz diferença pois algumas crianças deixam
de trocar experiências com as outras.
Algumas
crianças realmente tiverem dificuldades em aprender a ler devido a metodologia
empregada pelos professores.
O
desinteresse, o não gostam de ler dos alunos pode advir por questões adversas e
são apresentados por um monte de sinais. Neste momento onde o professor detecta
os sinais deve buscar auxilio para que essas crianças vençam seus problemas
sejam eles neurológicos(dislexia), sejam
emocionais , sejam visuais, áudio, motor,
deve –se buscar a solução dos problemas,
reconhecendo que eles existem, espera-se que não tarde que o professor,
irá buscar uma ajuda para conseguir motivar seu aluno na tarefa difícil mas
envolvente e prazerosa que é aprende a ler e escrever.
Ao final
deste trabalho percebe-se que a dislexia é um problema que existe na realidade atual é que existem motivos
neurológicos, visuais, sociais que farão a criança ter um entrave para
decodifica grafemas e até mesmo imagens , mas que isso só pode ser detectado
após os 5 anos de idade quando esta criança não esta conseguindo responder aos
estímulos escolares e assim não aprende as palavras , que as vezes ela até sabe
que letra e esta ou aquela mas não conseguir dizer o que representa e que o
disléxico só não lê imagens mas é capaz de interpretar textos muito bem.
4.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Irandé. Aula de português encontro & interação.São Paulo:Parábola
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L. C. Alfabetização & Lingüística.
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1678-8419 última atualização
em: sexta-feira, 07 de dezembro de 2007 21:19:08 http://www.partes.com.br/educacao/dificuldadesdeleitura.asp
.acesso as 15:56 de 8/11/2010 .
MENDONÇA,
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PERRENOUD,
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Vanilton Camilo de.(Org.) Políticas Organizativas e curriculares, educação
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