CABRINI, CONCEIÇÃO (ORG). O ENSINO DA HISTÓRIA. SÃO PAULO, BRASILIENSE,
2004.
A fundamentação teórica da
proposta do ensino da história reflete inicialmente de como você atua em sala
de aula que depende da forma como o professor visualiza o processo de ensino e
de aprendizagem da história.
Como o professor e estudante
universitário irão produzir o conhecimento histórico e seu discurso competente,
onde o 3 º grau exerce uma grande influência por questão de hierarquia nos
ensinos de 1º e 2º graus.
Toda sala de aula quem decide
como será o discurso competente é o professor e o livro didático e como é o
trabalho de ensino/aprendizagem. São estas competências sendo o professor o
detentor do saber e o livro que determina qual o conteúdo e quais temas serão
exigidos que já venha determinado pela academia. O professor é dominado e assim
segue essa cadeia de poder, pois se não obedecem a suas condições salariais, de
trabalho, como os alunos, pais diretores e instituição de ensino e o maior dos
opressores, maior mandante a sociedade, o governo.
Devemos perguntar por que o
ensino da história já vem com verdades prontas onde o aluno e professor deve
receber e transmitir de forma passiva, este conhecimento do passado, que
ninguém sabe de onde veio e se concorda com ele.
Alguns professores repetem
em suas salas de 1º e 2º graus aquilo que aprenderam nas universidades e da
forma que lhe foi durante anos será uma batalha travada.
A história que transmitimos
exclui a realidade do aluno, pois não tem nada a ver com que eles passam com
que ninguém da sua família e talvez da sua cidade tenha passado.
O aluno não consegue como agente
histórico, perceber conteúdos de história como um texto que propõe críticas,
analises e comparações com suas experiências individuais.
A relação professor aluno são
entidades diferentes, mas fruto do meio do ensino tradicional, mas a mudança
tem de ocorrer e o professor deve desencadear um processo comum de reflexão.
Ser alguém que entenda a história, como ela foi produzida e analisar o trabalho
histórico existente de forma crítica. Deve-se haver um questionamento, uma
reflexão sobre a natureza histórica geral, que tem um ponto de vista da classe
social vigente da época e não semelhante ao nosso, nos dias de hoje.
A história do Brasil. Também tem
uma visão só do que aconteceu sem vilões ou heróis e por tirarmos um padrão
europeu como básico, estamos não evoluindo que somos um submundo, como somos
chamados países de 3º mundo e assim não percebemos que nós evoluímos sim.
Muitos acham que a mudança do
ensino da história está na renovação da linguagem do livro didático, mas sim
propor ao aluno que faça uma pesquisa e forme uma opinião critica sobre aquele
conteúdo e aquelas informações que estão sendo apresentadas a eles.
Devemos
priorizar quais conteúdos precisam ser estudados e refletidos a natureza
histórica, como escreve CABRINI, “ao se destacarem as diferenças, compreende-se
melhoras possíveis semelhanças”,... E dessa forma que torna assim o
conhecimento da disciplina história, onde cada um será o agente histórico e o
produtor de seu conhecimento e assim uma evolução social.
PICONEZ, STELLA C. BERTHODO (COORD) A PRÁTICA DE ENSINO E O ESTÁGIO
SUPERVISIONADO. SÃO PAULO , PAPIRUS,1991.
RESENHADO por: Luciene Vieira, Licenciada em Pedagogia do
Instituto de Ensino Superior Múltiplo.
A autora Ivani Fazenda retrata
neste texto sua trajetória como professora de prática de ensino e supervisora
de estágios no curso de pedagogia. A autora conseguiu perceber as principais
dificuldades dos alunos no curso de pós-graduação, é o que acontece com a
maioria dos estudantes não conseguirem transcrever suas ideias de forma
organizada e principalmente de coloca-las em prática na sala de aula, ficando
com uma dificuldade de fazer resumos críticos, a monografia , relatórios.
Porque muitas vezes só pensamos de uma forma , vendo somente de um ângulo.
A maioria dos professores entra
no magistério já pensando em sair, mas fica até o fim – a aposentadoria sem
evoluir, com as mesmas técnicas e às vezes com o mesmo material didático,
aquelas fichas que todo ano ele dá o mesmo exemplo no quadro esse congelamento
realmente provoca no professor uma dormência que não o deixa sair do lugar.
Para ocorrer uma mudança
derreter o gelo, devemos buscar a nossa identidade, que tipo de educador eu
sou? Vamos encontrar respostas na nossa
memória observando nossas atitudes e comparando com a daqueles que já foram
seus professores no passado.
KANAL, LEANDRO (ORG) HISTÓRIA NA SALA DE AULA – CONCEITOS PRÁTICAS E
PROPOSTAS. SÃO PAULO; CORTEXTO,2008.
Atualmente tem-se duvidado da
eficácia educacional do livro, por não motivar o aluno como as novas
tecnologias globais, o professor tem se mostrado apáticos diante das
tecnologias que muitos não sabem utilizar muito não entendem a linguagem de
seus alunos é como se um falasse português o outro inglês.
Devido a esse deixar o livro
didático de lado, o aumento do uso da internet, as investigações, as diversas.
Informações difundidas vão ficando de lado o que empobrece ainda mais e
dificulta o pensamento analítico do aluno.
Na leitura de textos nas décadas
de 60 e 70, percebe-se que as “convicções políticas bastavam para fornecer
todas as respostas e nortear as práticas de ensino;” direcionando o aluno para
um pensamento feito e não contestável e aos poucos ficando pouco importante.
Devemos mudar nossa postura
quanto ao ensino da história, mas não devemos ignorar a bagagem que o aluno
traz, professores tem pecado em usar ou aceitar que seus alunos tragam textos
da internet como trabalho valendo nota, agindo como se a história ó serve para
isso retirar textos atuais sobre determinado tema, por muitas vezes ele nem lê,
não sabe qual foi à base utilizada para a construção deste texto e às vezes nem
quais dados e informações o autor quer chegar, dessa forma não se confronta,
não se compara diversos textos pela internet sobre o mesmo tema e também não se
forma um pensamento crítico.
É através da história que se
conhece os valores e os padrões da sociedade, por isso a história que existe
dentro de uma sala de aula. Infelizmente em algumas escolas substituem essa
maravilhosa disciplina por outras ou não conseguem dar o conteúdo todo, olhando
somente para a parte mais recente da história. Mas todos os envolvidos, como os
diretores, pais e a sociedade exigirem e priorizarem certos conteúdos, porque
estes farão à diferença e ajudarão na educação e in e influenciarão no meu
comportamento de seu filho/aluno.
O professor de história deve
propor ao aluno, através de estudo da história não somente os modos de produção
e de opressão devem demonstrar a evolução da cultura, que na espécie humana
somos diferentes dos ursos, a se defender porque os antepassados já passaram
por isso.
Cada aluno deve se perceber como
sujeito histórico que participa ativamente da evolução, da humanização do
aluno.
O bom professor de história deve
saber aproveitar todos os textos todas as informações que lhe chegam às mãos e
com estes auxílios desenvolver o espírito critica entre os alunos. deve buscar
biografias atualizadas , conhecer novas linhas de pensamento, “a evolução das
civilizações, o desenvolvimento do capitalismo”(p.22) conhecer o universo o
microambiente de seu aluno.” É preciso que o problema tenha claro o que e como
ensinar”(p.23).
O passado para o aluno deve ser tratado
com seriedade e as conclusões têm que serem tomadas em fatos históricos, reais,
sem invenções, Só ler e não criticar por criticar. É importante que os alunos
entendam a contextualização para se tornar um sujeito histórico.
Devemos olhar a história de
diferentes pontos de vista, carregar um grande potencial transformador. “Quanto
mais o aluno sentir a história como algo próximo dele, mais terá vontade de
interagir com ela.“
Só devemos incluir no nosso
programar de curso conteúdos que são importantes que proporcionem uma
transformação.
O autor “Holien G”. Bezerra
descreve em seu texto:” Ensino da
história: conteúdos e conceitos básicos, que é dever da escola...” oferecer e
trabalhar os conjuntos de conhecimentos que foram socialmente elaborados. Estes
conhecimentos vêm propor igualar todos os alunos para exercer a cidadania.
O ensino da história deve ter
conceitos fundamentais imprescindíveis para que os alunos quando saírem da
escola tenha noções básicas para formular novos conceitos, que irão constituir
os processos históricos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário