terça-feira, 16 de junho de 2015

PROJETO COM TEMA: A dificuldade no processo de aquisição da leitura no 1º Ano do Ensino Fundamental I

1.1              TÍTULO

A  dificuldade  no processo de aquisição da leitura no 1º Ano do Ensino Fundamental  I

1.2              PESQUISADORA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1.3              INSTITUIÇÃO
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
1.4              LOCAL E DATA
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
2.                  TEMA
Dificuldade de leitura e escrita
3.                  PROBLEMA
De que forma o pedagogo que está construindo juntamente com o aluno o conhecimento sobre a tradução dos signos e significados irá trabalhar com seus alunos para que todos aprendam de forma homogênea?
Por que existe a dificuldade de leitura dos alunos do 1º ano na educação fundamental I ?
Por que o processo do ensino da leitura e escrita nesta sala esta sendo muito difícil ocorrer e lento?
4.                  Hipóteses
·                    A metodologia utilizada pelo pedagogo pode não estar proporcionando a construção do conhecimento do aluno para que este realize a tradução dos signos e significados  para que aprendam de forma homogênea
·                    Existe uma dificuldade de leitura dos alunos do 1º ano na educação fundamental I, por fatores externos ao ambiente escolar, onde o professor pode não influenciar.
·                    O processo do ensino da leitura e escrita nesta sala esta sendo muito difícil ocorrer e lento  devido ao fato de alguns alunos estarem desmotivados e atrapalham os aoutros alunos no momento da aprendizagem dos que ainda não sabem.

5.                  JUSTIFICATIVA
O estudo sobre “as Dificuldades de leitura no 1º ano da Educação Fundamental I”, surgiu diante da necessidade de buscar compreender por que algumas crianças timonense estão com essa dificuldade em traduzir signos e símbolos, hoje em dia é necessário ter o hábito de ler para crescer intelectualmente, porem uma grande parte destas crianças estão mudando de ciclos sem saber ler e até mesmo escrever.
O processo de leitura se desenvolve a partir da construção intelectual, ou seja, a criança vai construindo a sua leitura de símbolos e significados e como vai representá-los que é de acordo com as hipóteses formuladas a partir de sua leitura, como escreve CAGLIARI, (1995, p.149): Ler é uma atividade extremamente complexa e envolve problemas não só semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos, mas até fonéticos”.
As dificuldades de leitura surgem por diversos motivos, que podem ser cognitivos, neurológicos, desmotivação, dislexia ou falta de interesse. E descobrir quais são os motivos que impedem o processo de aquisição da leitura no 1º ano, observando e coletando informações que possam apontar qual o caminho a ser seguido para que a aprendizagem flua neste ambiente alfabetizador.
Considerando a necessidade humana de sistematizar o conhecimento, o estudo que foi iniciado tem como finalidade descobrir porque existe a dificuldade de leitura dos alunos do 1º ano na educação fundamental I. O processo do ensino da leitura e escrita nesta sala esta sendo muito difícil ocorrer e quando o faz é lento, proporcionando desgaste na qualidade de ensino do professor responsável, pois os que já estão lendo não se interessarem pelas mesmas tarefas dos que não estão lendo. , então convém questionar-se por que muitos alunos da mesma turma não esta no mesmo nível de aprendizagem se todos foram ensinados da mesma forma. Tem se como intuito estimular e motivar algumas reflexões sobre as posturas tomadas frente ao conhecimento adquirido, bem como indicar caminhos para que no percurso de seus estudos, faça descobertas que leve ao crescimento pessoal busca incessante do ser humano.
6.                  OBJETIVOS
6.1              GERAL
·                     Identificar as dificuldades de leitura que ocorrem nas crianças do 1º ano do Ensino fundamental I, possibilitando descobrir porque a aprendizagem não ocorrem de forma homogênea 
6.2              ESPECÍFICOS
·                    Analisar o processo de ensino aprendizagem da leitura
·                    Conhecer os motivos que levam os professores a  terem dificuldade de orientar seus alunos na aprendizagem da leitura;
·                    Analisar se as dificuldades sofridas pelos alunos prejudica  a aprendizagem homogênea;
·                    Identificar os métodos empregados pelos professores ao descobrirem a dificuldade de leitura em seus alunos.
6.0 METODOLOGIA
O trabalho de pesquisa a ser realizado será bibliográfico e de campo, onde haverá primeiramente uma busca constante de material para subsidiar a leitura analítica, que é um estudo de texto em profundidade, de modo a compreendê-lo, apreender a mensagem do autor e fazer um julgamento sobre o mesmo será feita para se conseguir formular questões norteadoras que serão aplicadas em um questionário e depois haverá um momento de reflexão sobre tudo que foi observado e pesquisado.
Os autores pesquisados foram muitos devido a quantidade de material acessível no mercado do conhecimento, os principais foram: CAGLIARI (2007,1995), ANTUNES(2003), REBELO(1993), JARDIM (2001), GARCIA (1998), entre outros.
7        ANÁLISE TEÓRICA.

7.1 O DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE LEITURA E ESCRITA NO 1º ANO DA EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL.
Antigamente o primeiro contato que a criança tinha com a escolar era quando ingressava na alfabetização este seria o momento em que se iniciava a aprendizagem de leitura e escrita. O termo alfabetizar quando procurado em dicionários afirma que alfabetizar significa aprender a ler, pois a escrita acaba por se tornar uma reação da leitura ou por ser um instrumento mecânico de reprodução visual as chamadas cópias, esta passa a ser considerada um instrumento de linguagem e deve ser ensinada  ao mesmo tempo. Neste marco inicial a principal atividade desenvolvida pela escola era a leitura nos alunos, o ensino iniciava-se pela decomposição de palavras em silabas e se reconhecia as letras as silabas sendo a maior significado aprendido era a silaba, o que por vezes dificultava mais na frente de junta-las e formas as palavras e compreende-las dentro de um enredo textual. Nesses métodos, o importante era a atividade diária de desenvolver e aperfeiçoar a capacidade de identificar qual som tinha cada silaba o chamado soletrar e assim com a soletração mais difícil era a formação de textos por meio de palavras que já se conheciam as silabas e seus sons. Na escrita, os alunos deveriam copiar modelos de textos julgados importantes, na literatura às letras deveriam ser desenhadas. Para fazer uma leitura de qualidade, o discente tinha como objetivo compreender o que o autor quis dizer e não interpretar partindo de sua vivências usando suas idéias.
Uma das primeiras cartilhas utilizadas nas escolas foi a Caminho Suave e Sodré tinham o intuito de trabalhar método silábico e o fonético junto, é a chamada  técnica dos métodos mistos, e marcam a aprendizagem de gerações nas diversas regiões do Brasil , aqui no nordeste foi mais conhecida era a ABC e Upa Cavalinho. É o uso dos Alguns métodos  prevaleceram no ensino da leitura, que estavam sempre trabalhando a soletração e o processo de escrita era vista como uma habilidade motora que a repetição dos signos levava a prática por isso a cópia era tão importante. Após a alfabetização, os alunos deveriam aprender a construir frases  com  a preocupação do bom uso da gramática. Na alfabetização o ensino de letras e sílabas esta vinculando com os sons para a leitura dos clássicos devido a intenção de se decifrar a escrita e refletir sobre o que se leu formando um novo conhecimento baseados em  contos de fadas fábulas que foram passando de geração para geração nas rodas sociais. As técnicas de leitura adotadas desde cedo são a silábica, alfabética ou fônica.
            A fala é o principal instrumento de comunicação e com ela se desenvolve a leitura, que é um processo que ocorre por meio do amadurecimento das habilidades lingüísticas uma criança que tenha dificuldade no uso da fala por ter problemas de dicção, na língua, nos lábios fatalmente terá dificuldade em ler e principalmente em ler oralmente para o coletivo ela esta tão preocupada em não mostrar sua diferenças que ira errar ou se enrolar na leitura e por fim frustrar-se, como escreve Cagliari (2007,p.161-162), sobre como é difícil ler em voz alta:

Uma leitura em voz alta, além de levar em conta o que se deve fazer para dizer algo em termos de produção sonora da fala, exige ainda que o leitor acompanhe um raciocínio sobre um pensamento exterior, expresso por outra pessoa, e que “declama” como se fosse um ator.
 O professor deve respeitar o esforço da criança que apresenta dificuldade na fala procurando não apresentar textos que são estabelecidos como modelos com muitas palavras que dificultem seu processo fônico e propor a construção de textos e transmitir mensagens que sejam adequadas ao conhecimento cultural e as características limitantes da criança. Os gêneros literários podem ser incorporados às aula, mas com a certeza de que uma criança não lê como um adulto e não ira compreender o texto da mesma forma que os autores que o escreveram.  O 1º ano   segue o trabalho  de treino da escrita e reprodução de sons que foram decorados todos os dias, não percebendo a dificuldade do aluno  em  decifrar a escrita devido a natureza do  nosso sistema de escrita o professor tende a não perceber o por que da dificuldade do discente, esquece que não falamos como escrevemos e isso torna a leitura  mais complicada para o leitor iniciante.
7.2  COMO A LEITURA OCORRE E SUA IMPORTÂNCIA NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I

É preciso deixar claro que o primeiro ano do ensino fundamental é a antiga alfabetização, por isso em muitos momentos a de se confundir e fazer referencia a alfabetização
A leitura é um processo complexo e encantador quando bem desenvolvido e compreendido.  Tem como finalidade é o reconhecimento e a expressão de quem as pessoas são, como afirma Cagliari (2007,p.148) : “A leitura é a extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que vai se aprender na vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola”, o autor reconhece que aprendemos a ler na escola, a traduzir palavras, a interpretar signos e dar-lhes significados, mas somente  nas ruas, nos círculos sociais que encontramos  o significado para o que os livros, as frases de pára-lama de caminhões dizem e que cada um interpreta  de acordo com sua personalidade e isto que faz as palavras terem sentido, a vivência  é que faz o signo ter significado.Como escreve Antunes(2003,p.69): “Na verdade, nosso conhecimento de outras situações nos faz interpretar esses dizeres como sendo uma “advertência”, o que passa a ter sobre nós um efeito bem diferente”
 O Processo de leitura se inicia quando um indivíduo visualiza uma imagem um signo, ao captar essas imagens elas são enviadas ao cérebro para ele decodificar, associar e buscar na sua memória o que é e qual o seu som o que ele representa para aquela pessoa é o significado e quando ele fala o nome desta imagem que pode ser uma letra um número, somente uma imagem o ser humano sabe o que é e por meio da fala divulga esta informação. È o momento que se interliga o signo, significado e significante. Assim a aprendizagem se constrói internamente dentro do aluno. A leitura existe como uma descoberta de um novo universo quem escreve é para ser lido, mas apesar de tudo “é um processo de descoberta, como a busca do saber cientifico. Outras vezes requer um trabalho paciente, perseverante, desafiador, semelhante à pesquisa laboral” Cagliari (2007, p.149), e devido a isso muitas crianças do 1º ano acabam por desistir de aprender a ler, se frustram por não compreender que cada um tem um ritmo de aprendizagem, neste momento o docente deve motivar seu aluno até que ele se sinta capaz de aprender como os outros.
Para uma boa fluência verbal a criança do 1º ano precisa da aprendizagem da leitura, pois com isso ira se expressar de forma que todos a entendam mesmo quando ela desconhece a decodificação dos símbolo gráficos ela é capaz de ler por meio da leitura incidental por exemplo quando a criança lê os rótulos fazendo  neste momento uma associação e memorização dando uma significação do seu conhecimento anterior.
A criança com um distúrbio em sua linguagem terá dificuldade para aprender o significado das palavras e para associar o que houve ao que fala devido as letras serem pronunciadas por ela de forma diferenciada já que para falar é utilizado as diversas partes da boca, que ela não vão conseguir falar da mesma forma. Ha também crianças que tem mais dificuldades por não apresentar um repertorio que traduza suas experiências na fala do que visualiza por ser muito nova na escola, por existir pouco dialogo com essa criança em casa, então ela não desenvolveu a fala, a conversação por isso terá dificuldade em ler.
Na hora em que a criança entra na alfabetização começa as expectativas  de quando o aluno ira começar a ler e escrever, mas a começar a escrever,todos começam a olhar e a dizer ‘que letrinha bonita’ dão tanta ênfase a escrita que a criança sente esta motivação com mais intensidade e se preocupa com a escrita , mas saber ler na verdade é mais importante que escrever pois não se escreve a todo  momento  como no caso de pegar um ônibus se lê qual é o destino de cada veículo coletivo que passa na parada, lê a bula ou o nome do remédio afinal se não ler não vai tomar  remédio certo então ler é muito importante .
 A criança que ingressou no 1º ano deve adquirir neste ano o prazer em ler, desenvolvendo assim diversas habilidades que facilitarão a aprendizagem em tudo que for aprender na escola. Porem é também um momento de muito cuidado nas escolhas do material ofertado a essas crianças, a metodologia empregada e  deve-se preocupar em como avaliar se realmente a leitura esta sendo desenvolvida, como escreve Cagliari (2007,p.169): “Além de ter um valor técnico para a alfabetização, a leitura é ainda uma fonte de prazer, de satisfação pessoal, de conquista, de realização, que serve de grande estímulo e motivação para que a criança goste da escola e de estudar”.
 Mas a aprendizagem tem seus dois lados a de dentro para fora e a aprendizagem que é proporcionado pelo meio externo, dessa maneira, a ênfase dada ao processo de aprendizagem e à construção do pensamento através das relações que o aluno mantém com as outras pessoas é que remete a uma aprendizagem significativa da leitura para o próprio aluno. A aprendizagem de dentro para fora é quando o aluno tem s sede do conhecimento que observa tudo e conversa com todos sobre suas dúvidas e assim vão construindo um vocabulário, adquirindo um rol de informações que serão utilizadas conforme forem lendo textos para ela e a aprendizagem de fora onde é construída formalmente dentro da escola por meio de um trabalho árduo do professor diariamente. Antunes (2003, p.70),escreve sobre a leitura e suas atividades:


A atividade da leitura favorece, num primeiro plano, a ampliação dos repertórios de informação do leitor. Na verdade, por ela, o leitor pode incorporar novas idéias, novos conceitos, novos dados, novas e deferentes informações acerca das coisas, das pessoas, dos acontecimentos, do mundo em geral.

 É importante que a escola considere que como seres sociais seus alunos só aprendem em comunhão por meio da troca de dados, e devem deixar assim de desejar alunos homogêneos e parar de propor sempre processos de aquisição do conhecimento individualistas, afinal o estimulo para a leitura ocorre pela motivação de compreender como os outros pensam, e por meio das informações do que é lido colocar o imaginário para funcionar, este aluno vai aprender naturalmente primeiramente aprende a falar a linguagem do grupo em que vive depois pro intermédio da troca de experiências percebe-se que o sucesso da criança na aprendizagem da leitura e da escrita depende do seu amadurecimento fisiológico, emocional, neurológico, intelectual e social que só é adquirido por causa do momento de leituras coletivas em grupos menores.
São os professores que devem se preocupar em como ocorre o processo de aquisição da leitura e determina o que a leitura e seus alunos e proporciona a eles atividades que desenvolvam seu repertório assim terá um desenvolvimento na capacidade de comunicação, está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida, para desenvolver a criatividade, criticidade e imaginação.
Os alunos e os professores são seres sociais, que aprendem de acordo com a história de seus antepassados, dos vizinhos, das outras culturas que si conhece ao longo da existência e por meio daqueles que nunca tivemos contato. Como seres iguais organicamente, aprendemos com as diferenças e podemos nos solidarizar e aprender com os problemas alheias e nunca participamos das mesmas situações, sentindo-nos vitoriosos ou errando e sentindo-se derrotado, e assim traçando estratégia de metas para o futuro e o presente. Assim, através da leitura e da escrita, as crianças começam a integrar-se ao mundo, a descobrir que nele há coisas e que estas são denominadas em seu signo e significado nas palavras e cada uma tem um valor individual para cada aluno com sua personalidade exclusiva, quando estas crianças aprendem a ler cada uma se identifica mais com um tipo de literatura e com um personagem é por meio da leitura que os alunos se encontram e formam suas opiniões e começa a definir quem são. Toda leitura é favorável, ter contato com obras de diferentes estilos é fundamental, para as crianças descobrirem o que mais lhe chama a atenção e lhe proporciona prazer.  O importante é existir um ambiente que contenha livros para se divertir, para imaginar, para conhecer outras culturas, para estudar; livros que abordem valores e boas atitudes, que tenham personagens com os quais as crianças se identifiquem.


7.3   AS DIFICULDADES DE LEITURA  E ESCRITA

Todas as crianças com Dificuldades de Aprendizagem devem receber interferências pedagógicas por parte do professor que deve pedir apoio a todos da escola. Aquele que não se julgarem aptos devem buscar ter instrução para que se libertem de sua própria inadaptações ao diferente e novo para que consigam superar as dificuldades de se trabalhar com todo tipo de criança, seja de que condição arbitrária ou não ela esteja ou já passou. Seus alunos agradecerão o seu dinamismo nas aulas do ensino da leitura.
Os problemas que geram a não aprendizagem e as dificuldades de Aprendizagem são diferentes.  Os problemas de aprendizagem podem ser vários pode ser psicológicos, que são constituídos por desajustes emocionais como: ansiedade, insegurança e baixa-estima de si própria. Poder ser pedagógicos devido a métodos inadequados de ensino; falta de estimulação dos pré-requisitos necessários à leitura e à escrita; falta de percepção, por parte da escola, do nível de maturidade da criança, iniciando uma alfabetização precoce; relacionamento professor-aluno deficiente; não-domínio do conteúdo por parte do docente e do método por parte do professor; atendimento precário das crianças devido a superlotação das turmas e pode ser Sócio-cultural não se valoriza a leitura são aqueles pais que são analfabetos (as vezes )então não julgam importante saber ler , aquelas crianças que estão na zona rural que  a prioridade e o sustento agrário da família,existe a falta de estimulação (criança que não faz a pré-escola e também não é estimulada no lar); desnutrição; marginalização das crianças com dificuldades de aprendizagem pelo sistema de ensino comum. Os Familiares como a falta de incentivo dos pais, Pais analfabetos, Obrigatoriedade de aprender a ler por meio da violência, Bloqueio por associação (quando estava aprendendo ou fazendo uma tarefa da escola viu ou passou por uma situação se violência, assedio entre outros).
E temos aquelas que têm mesmo dificuldade de aprendizagem que são problemas orgânicos como cardiopatias, encefalopatias, deficiências sensoriais (visuais e auditivas), deficiências motoras (paralisia infantil, paralisia cerebral etc.), deficiências intelectuais (retardamento mental ou diminuição intelectual), disfunção cerebral e outras enfermidades de longa duração. tornarem-se desordem essencial no método de aprendizagem que impedem muitas crianças e jovens de chegar um rendimento escolar satisfatório. A criança com dificuldades de aprendizagem apresenta uma desorganização mental e no desempenho, que gera um desempenho escolar ruim, mas não é consciente e sim inevitável. O professor deve conseguir por meio da análise avaliativa e diária por que seu aluno tem determinadas dificuldades e o que ele pode fazer para supri-las. As Dificuldades de Aprendizagem sugerem em desorganização no processo de informação, com uma pequena desconexão psiconeurológica que afeta a função intelecto cognitiva do discente.
As Dificuldades de Aprendizagem situam-se no grupo considerado como indivíduos que aprendem de forma diferente mais lenta ou por repetição e memorização que precisam de cuidados especiais, são as chamadas de crianças especiais. Estas crianças com necessidades referem-se a problemas ou distúrbios orgânicos que afetam a aprendizagem do aluno, e assim faz se necessário algumas adaptações no ambiente escolar como um todo e principalmente no ensino para que o aluno não perceba  que é especial e se desmotive  deve compreender só que a forma dele aprender é outra que exige alguns instrumentos e habilidades dele e de seus professores a mais do que dos outros, é a inclusão ocorrendo no cotidiano escolar .
No caso de crianças com deficiências auditivas ou visuais, ou mentais. Ou em situações que existe uma incapacidade ou uma disfunção que compromete a aprendizagem em uma ou mais áreas escolares medidas pelo  Sistema Educacional e por Órgão preocupados com a não aprendizagem. Devido a existência destas disfunções este fornecem informações para se mensurar  o desenvolvimento incluindo a área sócio-emocional, que são prejudicadas por: traumas, frustrações, psicopatia, depressão, rejeição entre outros como a dislexia que  Garcia (1998) escreve, muito bem seu conceito:
A  dislexia é um transtorno que se manifesta pela  presença de um déficit no desenvolvimento do reconhecimento e compreensão dos textos escritos, não sendo devido a deficiência mental, inadequada ou escassa escolarização, déficit visual ou auditivo, nem a problemas neurológicos. Trata-se assim de um transtorno do desenvolvimento da leitura (STANOVICH, 1992 cit. in GARCIA, 1998,p.42).

Portanto a dislexia refere a uma dificuldade exclusiva na leitura onde o aluno não consegue identificar o que são aquelas imagens gráfica e como se vê a imagem, mas a desconhece ou ela se mistura ou tudo esta desproporcional letras em baixo ou em cima e  a criança não consegue juntar e ela não lê a palavra, onde a criança apresenta dificuldades de integrar a letra ao som, apresentando erros semânticos. Na deficiência visual o aluno costuma apresentar erros de trocas entre grafemas parecidos, como indivíduos que confundem ao ler o p com o q ou o b, porque as três são letras labiais ao se pronunciar e é um pauzinho com uma bolinha ou barriguinha como alguns professores dizem. Há alunos que tem dificuldade em aprender a ler  por ser um problema acarretado co cérebro onde da forma como fala não fica igual ao escrever, crianças que falam certo mas trocam as letras na escrita, esta disfunções são vistas pro diversos autores como uma grande possibilidade  para haver a dificuldade de leitura, como escreve Cagliari (2007,p.159):
Há um aspecto biológico que vai desde a função cortical da programação lingüística até as modificações aerodinâmicas e musculares da produção e recepção da fala. As vezes tem –se a impressão de que esses aspectos são esquecidos na prática, e as pessoas passam a agir como se a linguagem fosse apenas um problema de pensamento. A empatia, a cinestesia (propriacepção são fenômenos tão importantes na produção e percepção da fala quanto da leitura.)

Na fala de Cagliari (2007), percebe-se que há realmente aspectos na formação cerebral que levam a criança a ter dificuldades de tradução de signos e no caso da empatia  ha a falha na organização da fala e conseqüentemente da leitura. Isto também ocorre nas crianças com problemas visual-espacial  que apresentam deficiências de orientação esquerda e direita, a lateralidade trocada o ambidestro , o canhoto e erros na lectoescrita por problemas de inversão de letras, da seqüência ao ler e a escrever como qual escreve com o caderno de cabeça pra baixo ou pula linha, não escreve nem lê até o final da frase. Acontece muito dos alunos , na identificação de sons em palavras,  na distinção de diferenças em palavras homófonas como as que tem  semelhanças de sons nas palavras e   nas palavras que tem terminação iguais como na seqüenciarão de sons como na onomatopéia toc-toc se confundirem mas nem sempre quer dizer que elas são disléxicas e sim podem ser distraídas ou ter um vocabulário muito restrito e ficarem achando que toda manga é fruta por exemplo.
O discente pode perceber as dificuldades de seus alunos na aplicação de jogos como jogo da memória, dominós entre outros. Temos exemplos daquelas crianças que lêem mexendo a cabeça junto com a linha do livro, que vão com a cabeça da esquerda para a direita, de baixo para cima, que mexem o corpo quando no desenho da televisão ele desvia e criança desvia seu corpo junto com o que ela esta assistindo ou jogando vídeo game.
Podemos encontrar outras causas para as dificuldades na aprendizagem da leitura, que surgem de forma independente uma conseguinte da outra, como a infrequência escolar; a orientação pedagógica deficiente mediante a falta de capacitação dos professores; ao fato da criança não ter feito uma educação infantil onde é o momento que mais se trabalha a coordenação motora, viso motora, áudio visual; rejeição ao ambiente escolar (oposição); desmotivação cultural, a falta de valorização das experiências dos alunos; falta de hábitos de trabalho (rotina); falta de aprendizagem com professor dinâmico e mediador, entre outros.
8.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisadora reconheceu que a dificuldade de leitura é um tema muito abrangente que pode advir de diversas situações, mas a busca real é a de tratar o problema com a devida importância que este possui, pois crianças estão sendo desrespeitadas, taxadas como preguiçosas, indisciplinadas, desinteressadas, quando na verdade o que conduziu elas a esta situação foi o meio em que ela vive, são as experiências por vezes não muito boas que as fizeram estar com desinteresse, desmotivadas, e/ou ate mesmo perdidas por não saberem o que é melhor para elas.
 Assim como há profissionais de educação que não sabem a diferença entre crianças que possuem problemas de verdade e acabam por fingir que estão fazendo a inclusão, há também aqueles que se esforçam tentam acertar buscam conhecimento e procuram fazer o seu melhor, trazendo para seu aluno  o contato com textos diversificados não só paradidáticos, mas sim contos de fadas, músicas, jogos, e assim o aluno estabelece as relações que podem desenvolver comportamentos leitores e compreender a sua função comunicativa. 
      Toda a escola deve procurar solidarizar-se com os educandos e educadores do 1º ano que apresentem crianças com dificuldades de aprendizagem,  afim de estimulá-los motivando fazendo o buscar a confiança, acreditarem que são capazes de vencer os desafios.saber que os problemas existem mas há varias técnicas a serem utilizadas para superá-los. Aos professores reserva-se o direito de refletir permanentemente sobre sua prática em sala de aula, buscando meios de aperfeiçoá-la.
Aos alunos deve-se considera que para proporcionar a leitura, deve ser ouvinte de diversas tipos e gêneros literários e que a escrita é só uma conseqüência da leitura, que é só uma resposta da fala que reflete no processo de comunicação e socialização do aluno. Por isso a ênfase maior no trabalho com crianças de 1º ano da Educação fundamental é no desenvolvimento da fala e da leitura prazerosa e atrativa, que a utilização de dinâmicas e técnicas e faz necessário no ambiente alfabetizador e/ou melhor de letramento.
 No período de construção deste trabalho cientifico percebeu-se que muito professores tem o interesse de ajudar seus alunos, e às vezes não fazem por sentir  dificuldades perante a gestão da escola, por não ter uma formação que os permita identificar qual é o problema de seus alunos, como ele vai conseguir aprender. A família é que tem a função de ser à base dessas crianças, de fornecer subsídios para que a criança possa se dedicar no momento da aprendizagem não basta só o docente querer ensinar a criança deve estar preparada para aprender, sem problemas que não deveriam pairar sobre suas cabeças como a violência domestica, as doenças sociais como depressões, neuroses entre outros, existem discentes que estão imaturos cognitivamente,  tem os que estão desestabilizados emocionalmente, tem os que se sentem diferentes por ser de classe social diferente, por ser uma escola particular isso faz diferença pois algumas crianças deixam de trocar experiências com as outras.
Algumas crianças realmente tiverem dificuldades em aprender a ler devido a metodologia empregada pelos professores.
O desinteresse, o não gostam de ler dos alunos pode advir por questões adversas e são apresentados por um monte de sinais. Neste momento onde o professor detecta os sinais deve buscar auxilio para que essas crianças vençam seus problemas sejam eles neurológicos(dislexia),  sejam emocionais , sejam visuais, áudio, motor,  deve –se buscar a solução dos problemas,  reconhecendo que eles existem, espera-se que não tarde que o professor, irá buscar uma ajuda para conseguir motivar seu aluno na tarefa difícil mas envolvente e prazerosa que é aprende a ler e escrever.
Ao final deste trabalho percebe-se que a dislexia é um problema que existe  na realidade atual é que existem motivos neurológicos, visuais, sociais que farão a criança ter um entrave para decodifica grafemas e até mesmo imagens , mas que isso só pode ser detectado após os 5 anos de idade quando esta criança não esta conseguindo responder aos estímulos escolares e assim não aprende as palavras , que as vezes ela até sabe que letra e esta ou aquela mas não conseguir dizer o que representa e que o disléxico só não lê imagens mas é capaz de interpretar textos muito bem.
4.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português encontro & interação.São Paulo:Parábola Editorial, 2003 (série aula).
CAGLIARI, L. C. Alfabetização & Lingüística. 8. ed. São Paulo: Scipione, 1995.

CAGLIARI, L. C. Alfabetização & Lingüística. 14ª reimp. ed. São Paulo: Scipione, 2007.

GARCIA, J. N. Manual de Dificuldades de Aprendizagem – Linguagem, Leitura, Escrita e Matemática. Porto Alegre: Artmed Editora. 1998

KÉTILLA Maria Vasconcelos Prado, Lady Dayana de Lima e Silva, Maria do Nazaré de Carvalho e Teresinha Rodrigues Alcântara.Como identificar as dificuldades de  leitura em salade aula.SSN 1678-8419         última atualização em: sexta-feira, 07 de dezembro de 2007 21:19:08     http://www.partes.com.br/educacao/dificuldadesdeleitura.asp  .acesso as 15:56 de 8/11/2010 .

MENDONÇA, Edinalva Sidronêz de. Estudo das dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita no Segundo ciclo do ensino fundamental no municipio de lagoa

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,2000.


ROSA, Salva E. Gonçalves;SOUZA, Vanilton Camilo de.(Org.) Políticas Organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de professores.Goiânia - GO: SP&A,2002.


SANTOMAURO, Beatriz. O papel das letras na interação social. Revista Nova Escola. Ed.221 abril.2009 

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