terça-feira, 9 de junho de 2015

Subordinados?  Educadores? Indíos? Negros? Brancos?

 É direito lutar por seus direitos.

Os índios e os negros lutaram por seus ideais de liberdade, de respeito, mantiveram sua cultura e seus costumes através das gerações, até o momento de serem livres e poderem exercer seu papel de cidadão participante de uma republica. Hoje continuamos a luta contra a desigualdade, e a “ tarefa mais difícil e necessária é aprender a lutar conjunta e politicamente para passar da condição de dirigidos à de “dirigentes”, de modo a construir historicamente uma “hegemonia” democrático-popular, realizada e conduzida pelas classes subalternas que “querem educar a si mesmas para a arte do governo e têm interesse em conhecer todas as verdades, inclusive as desagradáveis e evitar os enganos (impossíveis) da classe superior e ainda mais de si mesmos”(2012, p.65) antes o caráter preconceituoso que existia era sobre a raça, a cor da pele . Hoje a desigualdade e o preconceito e do que você não tem.
Observei neste inicio do ano de 2015, professores fazendo greve, reivindicando seus direitos e foram tratados principalmente pela mídia como errados. Ouviu-se : Eles estão retirando os direitos dos alunos começando uma greve no inicio do ano. Será que os educadores de hoje estavam ensinando seus alunos a lutarem por seus direitos, a demonstrarem cidadania? Acredito que sim, mas diante de uma classe profissional desvalorizada e desrespeitada, demoraram por se fazer entender, assim como os índios e os negros que não eram diferentes das outras raças, somos todos brasileiros e merecemos respeito.
“Na educação, as ações afirmativas dizem respeito à garantia do acesso, da permanência e do direito à aprendizagem nos diferentes níveis, etapas e modalidades da educação aos grupos historicamente excluídos. Isto requer o pleno reconhecimento do direito à diferença e o posicionamento radical na luta pela superação das desigualdades socioeconômicas, raciais, de gênero, orientação sexual, regionais, de acesso à terra, à moradia, e oriunda da condição de deficiência, para o exercício dos direitos humanos.(2014, p.31). Reforça-se  que as politicas públicas voltadas a educação devem utiliza-se de parâmetros para tornar a sociedade igualitária, a titulo de oferta e oportunidades de preparo institucional para o mercado de trabalho e não permanecer no assistencialismo mantendo o povo como subalternos sociais. Educar para a consciência dos direitos humanos, tornando os alunos conscientes de que assim como os negros  a cor do seu sangue é a mesma de todos aqueles que se julgam melhores, e que seu suor tem um preço. O preço do seu respeito e dignidade de ser cidadão.
Bibliografia:

FERNANDES, Francisco das Chagas(Coord.).  Documento Final da CONA. Brasília, 2014

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