terça-feira, 16 de junho de 2015

Projeto Folclore para o Ensino Fundamental a partir do 2º ano


Projeto Folclore


è   Tema: “Valorização do Folclore Brasileiro”
è   Objetivo Geral: Resgatar a cultura que se refere ao folclore brasileiro.
è    Objetivos Específicos:
·                    .Desenvolver nos alunos a vontade de comemorar a data do folclore.
·                    .Conscientizar quanto a importância da valorização da cultura brasileira.
·                    .Esclarecer o que faz parte do folclore ,como: advinhas ,par lendas, lendas, músicas folclóricas, ditados popular.
·                    Resgatar, vivenciar e valorizar as manifestações da cultura popular brasileira;
·                    Conhecer a importância do folclore para a comunidade;
·                    Estimular as brincadeiras lúdicas com as crianças;
·                    Ampliar a linguagem oral;
·                    Favorecer a construção da escrita;
·                    Desenvolver o gosto pela música, pela dança e por ouvir histórias;
·                    Promover o interesse por manifestações artísticas;
·                    Desenvolver a coordenação motora e o equilíbrio;
·                    Estimular o raciocínio;
·                    Desenvolver o interesse pela pronuncia correta e a compreensão das frases que parecem “enrolar” a nossa língua;
·                    Usar a linguagem visual como expressão;
·                    Usar a expressão verbal, a memória e a criação de um personagem com uma técnica tridimensional;
·                    Despertar a curiosidade e o interesse pela pesquisa, perceber o sentido e o significado das frases e se divertir com ambigüidade de algumas delas.  Exercitar a leitura e a escrita;
·                    Trabalhar com o folclore, ampliando o repertório sobre as parlendas;
·                    Desenvolver a agilidade e o raciocínio.


è   Justificativa
O Projeto “Valorização do Folclore Brasileiro” foi proposto por perceber que o folclore é a cultura de um povo e com o passar dos anos vem sendo esquecido pelo seu próprio povo, a repercução disso é o esquecimento da própria cultura e dos seus antepassados.
Esqueceram o que é uma lenda, os ditos populares, as advinhas, as quadras populares, brincadeiras  de palavras, as receitas culinárias, resgatar nosso folclore é reconhecer a própria origem.
Folclore é a maneira de agir, pensar e sentir de um povo ou grupo com as qualidades ou atributos que lhe são inerentes, seja qual for o lugar onde se situa o tempo e a cultura. Não é apenas o passado, a tradição; ele é vivo e está ligado à nossa vida de um jeito muito forte. Por isso, é tão importante conhecê-lo.
            O saber folclórico é o que aprendemos informalmente no mundo, por meio do convívio social - por via oral ou por imitação. Ele é universal, embora aconteçam adaptações locais ou regionais, como conseqüências dos acréscimos da coletividade.

è   Conteúdo

a) Formação Pessoal e Social: socialização, respeito, valorização do outro, autonomia, iniciativa. 
  b)Linguagem Oral e Escrita: fala, diálogo, argumentão, parlenda, trava-língua, adivinhações, cantigas, escrita, receita, leitura, lendas, textos informativos.
  c) Natureza e Sociedade: história dos brinquedos e brincadeiras, diferentes formas de cantar, brincar e contar histórias.
d) Movimento: dança, brincadeiras.
e) Música: cantigas.
f) Arte: dramatização de lendas.

è   Metodologia
1.           Escolha da lenda, criação do texto, ensaios, criação do cenário.
2.           Confecção do gibi de Ditos populares.
3.           Escolha das advinhações, quem serão os alunos participantes e decora-las.
4.           Jogral com trava língua
5.           CONFECÇÃO DA TRILHA DO FOLCLORE (EXPLICAÇÃO MAIS A FRENTE)

è   Recursos
Cartolinas, tnt, Eva, tinta, papelão, crepon, roupas, mascaras e tudo que se fizer necessários para composição das atividades propostas , assim como será trabalhado com material reciclado
è   Avaliação:

         A observação das formas de expressão dos adolescentes, de seu envolvimento nas atividades e satisfação nas próprias produções será um instrumento de acompanhamento do trabalho que ajudará na avaliação e no replanejamento da ação educativa.

è   Atividade Culminante:Apresentação das atividades teatral, exposição das obras realizadas e confeccionadas pelos alunos participantes da Integração aos alunos do ensino regular, Comidas típicas da culinária brasileira.



Representação do boitatá
A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, na qual descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Diz a lenda também que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas.Diz a lenda, também, que quem se depara com o boitatá geralmente fica cego, pode morrer ou até ficar louco . Assim, quando alguém se encontrar com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados.Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de geração em geração através do “ouvir e contar”, a lenda do boitatá sofreu algumas modificações, sendo que em muitas partes do Brasil a lenda é contada de forma diferente. Em Santa Catarina, por exemplo, o boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo"
Mais informação::
Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra e foi o único sobrevivente de um grande dilúvio que cobriu a terra. Para escapar ele entrou num buraco e lá ficou no escuro, assim, seus olhos cresceram.Desde então anda pelos campos em busca de restos de animais. Algumas vezes, assume a forma de uma cobra com os olhos flamejantes do tamanho de sua cabeça e persegue os viajantes noturnos.-
Às vezes ele é visto como um facho cintilante de fogo correndo de um lado para outro da mata. No Nordeste do Brasil é chamado de "Alma dos Compadres e das Comadres". Para os índios ele é "Mbaê-Tata", ou Coisa de Fogo, e mora no fundo dos rios.Dizem ainda que ele é o espírito de gente ruim ou almas penadas, e por onde passa, toca fogo no mato. Outros dizem que ele protege as matas contra incêndios.A ciência diz que existe um fenômeno chamado Fogo-fátuo, que são os gases inflamáveis que emanam dos pântanos, sepulturas e carcaças de grandes animais mortos, que vistos de longe parecem grandes tochas em movimento. 
Nomes comuns: No Sul; Baitatá, Batatá, Bitatá (São Paulo). No Nordeste; Batatão e Biatatá (Bahia). Entre os índios; Mbaê-Tata. Origem Provável: É de origem Indígena. Em 1560, o Padre Anchieta já relatava a presença desse mito. Dizia que entre os índios era a mais temível assombração. Já os negros africanos, também trouxeram o mito de um ser que habitava as águas profundas, e que saía a noite para caçar, seu nome era Biatatá. É um mito que sofre grandes modificações conforme a região. Em algumas regiões por exemplo, ele é uma espécie de gênio protetor das florestas contra as queimadas. Já em outras, ele é causador dos incendios na mata. A versão do dilúvio teve origem no Rio Grande o Sul. -Uma versão conta que seus olhos cresceram para melhor se adaptar à escuridão da caverna onde ficou preso após o dilúvio, outra versão, conta que ele, procura restos de animais mortos e come apenas seus olhos, absorvendo a luz e o volume dos mesmos, razão pela qual tem os olhos tão grandes e incandescentes.

Trabalhando com o sentido da visão, através da lenda do Boitatá


O professor começará essa aula contando a história do Boitatá, cuja figura é representada por uma grande cobra de fogo. O Boitatá protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que esta lenda tem origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, onde descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Alguns contam que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas. Diz à lenda que quem se depara com o boitatá geralmente fica cego, pode morrer ou até ficar louco. Assim, quando alguém se encontrar com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados.
Atividade 2   
Com a turma na quadra, o professor explicará que um aluno será escolhido para ser o Boitatá e os outros serão os caçadores. O Boitatá irá ficar no meio da quadra e os caçadores ficarão no final da quadra. Ao sinal do professor o Boitatá irar virar de costas para os caçadores, contar até três e virar novamente, nesse momento o caçador que estiver de olhos abertos ou se mexendo deverá recuar até a posição inicial. Quando o Boitatá estiver de costas, todos os caçadores se deslocarão ao seu encontro. O caçador que tocar primeiro no Boitatá, ficará no lugar dele e este ficará sendo caçador. Enquanto os caçadores estiverem de olhos fechados, o Boitatá poderá brincar com eles sem manter contato.       
Atividade 3   
Na terceira atividade, o professor trabalhará com os alunos o sentido da visão. Como o Boitatá tem uma excelente visão e pode cegar as pessoas, os alunos perceberão nessa atividade, a importância da visão e as dificuldades de quem não consegue enxergar. Para começar, os alunos se deslocarão pela quadra com os olhos fechados, e para se proteger dos outros alunos que também estarão de olhos fechados, colocarão as mãos para frente com o intuito de perceber a aproximação do colega. Em seguida, eles formarão duplas, onde um integrante da dupla ficará de olhos fechados e o outro ficará de olhos abertos para conduzir o parceiro pela quadra, se o professor desejar poderá colocar objetos pela quadra para testar a condução e a confiança das duplas. E por último, o professor explicará que quando a pessoa não tem a visão, ela tem que aprimorar a audição, assim, um da dupla ficará de olhos fechados e o outro se afastará para longe, e começará a chamar o nome do parceiro, este terá então que chegar até o local que sua dupla está.
No final da aula o professor reunirá a turma para uma avaliação final. 
Recursos Complementares

A Lenda do Chibamba
Os Mitos, quando bem compreendidos, podem servir como ferramenta para estudo da nossa psique.
Fantasma que faz parte do ciclo das assombrações criadas para assustar crianças, para fazer parte dos seus pesadelos noturnos. Seu provável local de origem é o sul de Minas Gerais. Amedronta as crianças que choram, as teimosas e as malcriadas, e também aquelas que insistem em não querer ir dormir cedo. É uma espécie de Bicho Papão mineiro, cujo papel é adormecer as crianças pelo medo.O primeiro historiador brasileiro a documentar esse mito foi o pesquisador Vale Cabral.
E sua aparência é sem dúvida singular. Anda envolto em longa esteira de folhas de bananeira, ronca como se fosse um porco e dança de forma compassada enquanto caminha. Às vezes, em meio à sua peculiar caminhada, dá uma paradinha seguida de giro O nome é um vocábulo africano, na verdade de origem Bantu, e teria como significado uma espécie de canto ou dança africana à exemplo do Lundu Há uma quadrinha que diz:
Êvém o Chibamba, nêném, ele papa minino, cala a boca!... O Chibamba vestido de folhas de bananeira e dançando, lembra a África de onde o nome é originário. Em Angola e Congo ainda os negros, em suas tradições festivas e folclóricas, dançam vestindo elaboradas roupas feitas de folhas, ramos e galhinhos de plantas locais. Na Ásia, entre os antepassados dos Laos, da indochina francesa, chamados de Pu Nhiê, há uma dança. Os Pu Nhiê, em certa época, vestindo folhas e peles, surgem com máscaras de monstros excêntricos. E Dançam lentos, compassados, dando giros misteriosos, ao som de tambores. O Chibamba é um remanescente dos rituais negros da África, que se transformou em Cuca, ou Negro Velho, e se tornou encarregado de fazer dormir à força as crianças. O fato de "roncar como um porco" é uma adaptação brasileira. Chibamba, pelo nome e maior influência negra que indígena em Minas Gerais, é africano. Ali ele vive, fazendo as crianças dormirem, mesmo quando não estão com vontade.
Informações Complementares:

Nomes comuns: Chibamba.

Origem: É africana.

De fato, os nativos africanos se vestiam com folhas e usavam máscaras assustadoras nos seus rituais de pesca, caça e mesmo religiosos. Sua chegada ao Brasil mineiro, em seus terreiros festivos, onde as amas pretas de leite cuidavam dos seus bebês e também das crianças brancas, explica o surgimento do Chibamba como criatura assustadora.

Era uma oportunidade e tanto mostrar às crianças, aqueles figurantes caracterizados como monstros cobertos de folhas e mascarados, como uma entidade que viria atormentar crianças que não queriam dormir.

Na tradição africana, os figurantes cobertos de folhas e mascarados, simbolizavam a reencarnação dos seus antepassados, que ora os visitavam, para abençoar suas festas, caçadas, colheitas, guerras e rituais de casamento.

Também os nossos índios dançavam envoltos em folhas e tecidos vegetais. Não é uma tradição dos Tupis, mas entre os pajés do Brasil colônia. Estes dançavam, nas horas dos rituais religiosos, disfarçados, cobertos de folhas e pintados com corantes vegetais. A dança lenta, rodada, com os figurantes cobertos com vestimentas ornamentadas, era tradição entre os Gês, Nu-aruacos e Caraíbas. Mas a influência para a existência do Chibamba mineiro é mesmo africana
LENDA LOBISOMEM

Imagem fictícia do lobisomem.
O lobisomem é um dos mais populares monstros fictícios do mundo. Suas origens se encontram na mitologia grega, porém sua história se desenvolveu na Europa. A lenda do lobisomem é muito conhecida no folclore brasileiro, sendo que algumas pessoas, especialmente aquelas mais velhas e que moram nas regiões rurais, de fato creem na existência do monstro.

A figura do lobisomem é de um monstro que mistura formas humanas e de lobo. Segunda a lenda, quando uma mulher tem 7 filhas e, depois, um homem, esse último filho será um Lobisomem.

Quando nasce, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas. As formas de lobisomem aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de terça ou sexta-feira após seu 13º aniversário, o garoto sai à noite e no silêncio da noite se transforma pela primeira vez em lobisomem e uiva para a Lua, semelhante a um lobo.

Após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante.

Quando está quase amanhecendo, o lobisomem volta a ser homem. Segundo o folclore, para findar a situação de lobisomem é necessário que alguém bata bem forte em sua cabeça. Algumas versões da história dizem que os monstros têm preferência por bebês não batizados, fazendo com que as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.
BOTO COR DE ROSA

Trilha do folclore
Realizar uma brincadeira chamada trilha do folclore Para isso, o/a professor/a deve montar uma trilha utilizando EVA; cada casa deverá ter o desenho de um personagem do folclore e cada personagem deverá apresentar  vários desafios. As crianças serão sinalizadas no jogo por tampinhas de garrafa pet de diferentes cores. Como jogar:  - a criança em sua vez deve jogar o dado e avançar na trilha o número de casas que o dado apontar. Ao chegar na casa correspondente a criança receberá um desafio que está dentro do envelope identificado com o personagem do folclore que marca a casa que parou. O jogo é encerrado quando a primeira criança chegar ao final da trilha.  Os desafios apresentados podem ser advinhas, trava- línguas ou perguntas relacionadas aos personagens.
Imagem do acervo da professora/ 2010.
Segue algumas dicas:
- Em noites de lua cheia, costuma uivar. É uma mistura de homem e lobo ele é o: (Lobisomem);
- De noite é um moço bonito que gosta de namorar, de dia vive no rio, ele é o:  (Boto cor de rosa);
- É uma mula que não tem cabeça e no lugar desta sai fogo, ela é a (Mula sem cabeça);
- É um negrinho de uma perna só que usa uma carapuça vermelha, ele é o: (Saci Pererê);
- Ele protege os animais e as florestas dos caçadores, ele é o: (Curupira);
 - O que é que dá um pulo e se veste de noiva? E a mamãe estrala na panela? (pipoca)
- O que é o que é que tem asa e tem bico, mas não é galinha, e as   pessoas usam para fazer café? (bule)
-O que é o que é: de leite é feito, muito bom e nutritivo. Seu nome rima com beijo. (queijo) O/a professor/a pode ir dando dicas para ajudar as crianças a descobrirem as respostas. -
 O doce perguntou pro doce, qual é o doce mais doce. E o doce respondeu pro doce que o doce mais doce é o doce de batata doce;
- O dedo do Dudu é duro.
Atividades extras

Atividade 2
Para essa atividade, o professor explicará que o Neguinho do Pastoreiro ficou conhecido como o protetor das pessoas que perdem algo. De acordo com a crença, ao perder alguma coisa, basta pedir para o menino do pastoreio que ele ajuda a encontrar. Assim, com os alunos na quadra de Educação Física, o professor dividirá a turma em três ou quatro grupos. Em seguida, explicará que cada grupo estará representado por uma cor (azul, amarelo, vermelho e verde), e terão que encontrar as “moedas” (rodelas de cartolina nas cores dos grupos) que foram perdidas na escola. E para facilitar a procura, o professor comentará com os grupos que o Neguinho do Pastoreiro deixou uma dica que ajudará a encontrar as “moedas”.
Dica: As moedas poderão ser encontradas onde eu fui amarrado e castigado pela primeira vez.
Resposta: Árvore
Por último, o professor explicará que todos os grupos terão até dez minutos para recolher todas as “moedas” da sua cor. O grupo que não completar deverá realizar uma prenda que será escolhida pelos outros grupos.
OBS: Para essa atividade, o professor antes de começar a aula deverá fixar as rodelas de cartolinas coloridas nas árvores da escola.   
Atividade 3
Como o Neguinho do Pastoreiro se tornou um excelente cavaleiro, nessa atividade os alunos terão que mostrar também que são bons cavaleiros. Para isso, o professor trabalhará com a imaginação dos alunos, distribuindo um bastão para cada grupo, que servirá como um cavalo. Assim, o professor colocará os grupos da atividade anterior de um lado da quadra, e as “moedas” que também foram utilizadas antes, no outro lado da quadra. Ao sinal do professor, um aluno de cada grupo, deverá se deslocar “cavalgando” até o outro lado, pegar a “moeda”, voltar para o lado inicial, e passar o “cavalo” para o outro aluno do grupo. Vencerá a disputa o grupo que resgatar todas as “moedas” primeiro.   
Ao final da aula o professor reunirá os alunos para uma avaliação da aula.
Recursos Complementares

Trava-Línguas
   Trava-língua é uma espécie de jogo verbal que consiste em dizer, com clareza e rapidez, versos ou frases com grande concentração de sílabas difíceis de pronunciar, ou de sílabas formadas com os mesmos sons, mas em ordem diferente. Os trava-línguas são oriundos da cultura popular, são modalidades de parlendas (rimas infantis), podendo aparecer sob a forma de prosa, versos, ou frases. Os trava-línguas recebem essa denominação devido à dificuldade que as pessoas enfrentam ao tentar pronunciá-los sem tropeços, ou, como o próprio nome diz, sem "travar a língua". Além de aperfeiçoarem a pronúncia, servem para divertir e provocar disputa entre amigos.
Veja a seguir uma série de trava-línguas e tente pronunciá-los rapidamente:
Trazei três pratos de trigo para três tigres tristes comerem.
O rato roeu a roupa do Rei de roma, a rainha com raiva resolveu remendar.
Num ninho de mafagafos, cinco mafagafinhos há! Quem os desmafagafizá-los, um bom desmafagafizador será.
A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar rastros.
Bagre branco, branco bagre.
O padre pouca capa tem, porque pouca capa compra.
Teto sujo, chão sujo.
Se o Pedro é preto, o peito do Pedro é preto e o peito do pé do Pedro também é preto.
O pinto pia, a pipa pinga. Pinga a pipa e o pinto pia. Quanto mais o pinto pia mais a pipa pinga.
O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui.
A aranha arranha a rã.
A rã arranha a aranha.
Nem a aranha arranha a rã.
Nem a rã arranha a aranha.
O sabiá não sabia
Que o sábio sabia
Que o sabiá não sabia assobiar.
O doce perguntou pro doce
Qual é o doce mais doce
Que o doce de batata-doce.
O doce respondeu pro doce
Que o doce mais doce que
O doce de batata-doce
É o doce de doce de batata-doce.
Um limão, mil limões, um milhão de limões.
Se o bispo de Constantinopla
a quisesse desconstantinoplatanilizar
não haveria desconstantinoplatanilizador
que a desconstantinoplatanilizaria
desconstantinoplatanilizadoramente.
Tecelão tece o tecido
Em sete sedas de Sião
Tem sido a seda tecida
Na sorte do tecelão.
Atrás da pia tem um prato
Um pinto e um gato
Pinga a pia, apara o prato
Pia o pinto e mia o gato.
O tempo perguntou pro tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo pra dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
Esta casa está ladrilhada, quem a desenladrilhará?
O desenladrilhador.
O desenladrilhador que a desenladrilhar, bom desenladrilhador será!
Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com otorrinolaringologista, porque ornitorrinco, é ornitorrinco, ornitologista, é ornitologista, e otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.

Ditos populares

Para a construção do gibi mural

Quem tudo quer, tudo perde.

Falar é prata, calar é ouro.

Os melhores homens são os que as mulheres julgam melhores.

Papagaio come milho, periquito leva fama.

Nunca puxe o tapete dos outros, afinal você também pode estar em cima dele.

Desgraça pouco é bobagem.

Dia de muito, véspera de pouco.

Uma andorinha só não faz verão.

É melhor prevenir do que remediar.

À noite todos os gatos são pardos.

Quem não tem cão caça com gato.

Cada macaco no seu galho.

Quem ri por último ri melhor.

Um homem prevenido vale por dois.

De moeda em moeda se faz uma fortuna.

Gato escaldado tem medo de água fria.

Em terra de cego, quem tem um olho é rei.

Quem tem pressa come cru.
Nada como um dia após o outro.

Antes tarde do que nunca.

Em boca fechada não entra mosca.

Quem semeia ventos, colhe tempestades.

Cada cabeça, uma sentença.

Não adianta chorar sobre o leite derramado.

Aquele que só pensa em trabalho torna-se maçante.

É melhor não cutucar a onça com vara curta.

Na cama que farás, nela te deitarás.

Quem desdenha quer comprar.

Pequenos riachos formam grandes rios.
Cada coisa a seu tempo.

Quem espera sempre alcança.

Nem tudo que reluz é ouro.

Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.

Quem tem telhado de vidro não atira pedra ao vizinho.

Santo de casa não faz milagre.

Aproveite a sorte enquanto ela está a seu favor.

As aparências enganam.

Em casa de ferreiro, espeto de pau.

Não conte com o ovo na barriga da galinha.

Cautela nunca é demais.

Não há marcas que o tempo não apague.

Cão que ladra não morde.

Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.

Agora, Inês é morta.

Devagar se vai longe.
É na necessidade que se conhece o amigo.

Pense duas vezes antes de agir.

Mais vale um pássaro na mão do que cem voando.

Aprenda todas as regras e transgrida algumas.

Depois da tormenta, sempre vem a bonança.

De grão em grão, a galinha enche o papo.

Não confie na sorte. O triunfo nasce da luta.

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.

A união faz a força.

Dizei-me com quem andas e eu te direi quem és.

Se cair, do chão não passa.

Aqui se faz, aqui se paga.

Pense rápido, fale devagar.

Quem tem boca vai a Roma.

Os últimos serão os primeiros.

Melhor um pardal na mão do que um pombo no telhado.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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