domingo, 21 de junho de 2015

RESENHAS

CABRINI, CONCEIÇÃO (ORG). O ENSINO DA HISTÓRIA. SÃO PAULO, BRASILIENSE, 2004.
 RESENHADO por: Luciene Vieira, Licenciada em Pedagogia do Instituto de Ensino Superior Múltiplo.

      A fundamentação teórica da proposta do ensino da história reflete inicialmente de como você atua em sala de aula que depende da forma como o professor visualiza o processo de ensino e de aprendizagem da história.
   Como o professor e estudante universitário irão produzir o conhecimento histórico e seu discurso competente, onde o 3 º grau exerce uma grande influência por questão de hierarquia nos ensinos de 1º e 2º graus.
    Toda sala de aula quem decide como será o discurso competente é o professor e o livro didático e como é o trabalho de ensino/aprendizagem. São estas competências sendo o professor o detentor do saber e o livro que determina qual o conteúdo e quais temas serão exigidos que já venha determinado pela academia. O professor é dominado e assim segue essa cadeia de poder, pois se não obedecem a suas condições salariais, de trabalho, como os alunos, pais diretores e instituição de ensino e o maior dos opressores, maior mandante a sociedade, o governo.
    Devemos perguntar por que o ensino da história já vem com verdades prontas onde o aluno e professor deve receber e transmitir de forma passiva, este conhecimento do passado, que ninguém sabe de onde veio e se concorda com ele.
       Alguns professores repetem em suas salas de 1º e 2º graus aquilo que aprenderam nas universidades e da forma que lhe foi durante anos será uma batalha travada.
     A história que transmitimos exclui a realidade do aluno, pois não tem nada a ver com que eles passam com que ninguém da sua família e talvez da sua cidade tenha passado.
   O aluno não consegue como agente histórico, perceber conteúdos de história como um texto que propõe críticas, analises e comparações com suas experiências individuais.
    A relação professor aluno são entidades diferentes, mas fruto do meio do ensino tradicional, mas a mudança tem de ocorrer e o professor deve desencadear um processo comum de reflexão. Ser alguém que entenda a história, como ela foi produzida e analisar o trabalho histórico existente de forma crítica. Deve-se haver um questionamento, uma reflexão sobre a natureza histórica geral, que tem um ponto de vista da classe social vigente da época e não semelhante ao nosso, nos dias de hoje.
   A história do Brasil. Também tem uma visão só do que aconteceu sem vilões ou heróis e por tirarmos um padrão europeu como básico, estamos não evoluindo que somos um submundo, como somos chamados países de 3º mundo e assim não percebemos que nós evoluímos sim.
    Muitos acham que a mudança do ensino da história está na renovação da linguagem do livro didático, mas sim propor ao aluno que faça uma pesquisa e forme uma opinião critica sobre aquele conteúdo e aquelas informações que estão sendo apresentadas a eles.
   Devemos priorizar quais conteúdos precisam ser estudados e refletidos a natureza histórica, como escreve CABRINI, “ao se destacarem as diferenças, compreende-se melhoras possíveis semelhanças”,... E dessa forma que torna assim o conhecimento da disciplina história, onde cada um será o agente histórico e o produtor de seu conhecimento e assim uma evolução social. 

PICONEZ, STELLA C. BERTHODO (COORD) A PRÁTICA DE ENSINO E O ESTÁGIO SUPERVISIONADO. SÃO PAULO , PAPIRUS,1991.

RESENHADO por: Luciene  Vieira, Licenciada em Pedagogia do Instituto de Ensino Superior Múltiplo.


    A autora Ivani Fazenda retrata neste texto sua trajetória como professora de prática de ensino e supervisora de estágios no curso de pedagogia. A autora conseguiu perceber as principais dificuldades dos alunos no curso de pós-graduação, é o que acontece com a maioria dos estudantes não conseguirem transcrever suas ideias de forma organizada e principalmente de coloca-las em prática na sala de aula, ficando com uma dificuldade de fazer resumos críticos, a monografia , relatórios. Porque muitas vezes só pensamos de uma forma , vendo somente de um ângulo.
    A maioria dos professores entra no magistério já pensando em sair, mas fica até o fim – a aposentadoria sem evoluir, com as mesmas técnicas e às vezes com o mesmo material didático, aquelas fichas que todo ano ele dá o mesmo exemplo no quadro esse congelamento realmente provoca no professor uma dormência que não o deixa sair do lugar.
   Para ocorrer uma mudança derreter o gelo, devemos buscar a nossa identidade, que tipo de educador eu sou?  Vamos encontrar respostas na nossa memória observando nossas atitudes e comparando com a daqueles que já foram seus professores no passado.




KANAL, LEANDRO (ORG) HISTÓRIA NA SALA DE AULA – CONCEITOS PRÁTICAS E PROPOSTAS. SÃO PAULO; CORTEXTO,2008.
   Atualmente tem-se duvidado da eficácia educacional do livro, por não motivar o aluno como as novas tecnologias globais, o professor tem se mostrado apáticos diante das tecnologias que muitos não sabem utilizar muito não entendem a linguagem de seus alunos é como se um falasse português o outro inglês.
       Devido a esse deixar o livro didático de lado, o aumento do uso da internet, as investigações, as diversas. Informações difundidas vão ficando de lado o que empobrece ainda mais e dificulta o pensamento analítico do aluno.
   Na leitura de textos nas décadas de 60 e 70, percebe-se que as “convicções políticas bastavam para fornecer todas as respostas e nortear as práticas de ensino;” direcionando o aluno para um pensamento feito e não contestável e aos poucos ficando pouco importante.
    Devemos mudar nossa postura quanto ao ensino da história, mas não devemos ignorar a bagagem que o aluno traz, professores tem pecado em usar ou aceitar que seus alunos tragam textos da internet como trabalho valendo nota, agindo como se a história ó serve para isso retirar textos atuais sobre determinado tema, por muitas vezes ele nem lê, não sabe qual foi à base utilizada para a construção deste texto e às vezes nem quais dados e informações o autor quer chegar, dessa forma não se confronta, não se compara diversos textos pela internet sobre o mesmo tema e também não se forma um pensamento crítico.
   É através da história que se conhece os valores e os padrões da sociedade, por isso a história que existe dentro de uma sala de aula. Infelizmente em algumas escolas substituem essa maravilhosa disciplina por outras ou não conseguem dar o conteúdo todo, olhando somente para a parte mais recente da história. Mas todos os envolvidos, como os diretores, pais e a sociedade exigirem e priorizarem certos conteúdos, porque estes farão à diferença e ajudarão na educação e in e influenciarão no meu comportamento de seu filho/aluno.
   O professor de história deve propor ao aluno, através de estudo da história não somente os modos de produção e de opressão devem demonstrar a evolução da cultura, que na espécie humana somos diferentes dos ursos, a se defender porque os antepassados já passaram por isso.
   Cada aluno deve se perceber como sujeito histórico que participa ativamente da evolução, da humanização do aluno.
   O bom professor de história deve saber aproveitar todos os textos todas as informações que lhe chegam às mãos e com estes auxílios desenvolver o espírito critica entre os alunos. deve buscar biografias atualizadas , conhecer novas linhas de pensamento, “a evolução das civilizações, o desenvolvimento do capitalismo”(p.22) conhecer o universo o microambiente de seu aluno.” É preciso que o problema tenha claro o que e como ensinar”(p.23).
   O passado para o aluno deve ser tratado com seriedade e as conclusões têm que serem tomadas em fatos históricos, reais, sem invenções, Só ler e não criticar por criticar. É importante que os alunos entendam a contextualização para se tornar um sujeito histórico.
     Devemos olhar a história de diferentes pontos de vista, carregar um grande potencial transformador. “Quanto mais o aluno sentir a história como algo próximo dele, mais terá vontade de interagir com ela.“
 Só devemos incluir no nosso programar de curso conteúdos que são importantes que proporcionem uma transformação.
     O autor “Holien G”. Bezerra descreve em seu texto:” Ensino  da história: conteúdos e conceitos básicos, que é dever da escola...” oferecer e trabalhar os conjuntos de conhecimentos que foram socialmente elaborados. Estes conhecimentos vêm propor igualar todos os alunos para exercer a cidadania.

   O ensino da história deve ter conceitos fundamentais imprescindíveis para que os alunos quando saírem da escola tenha noções básicas para formular novos conceitos, que irão constituir os processos históricos.

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